Buscando juntar as evidência científicas de que houve um processo de criação de tudo o que conhecemos de matéria e energia. Deus é o Criador! Louvai-O, pois é hora de seu juízo!
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Deus da Natureza deve ser exaltado!
A mão-de-obra de Deus na Natureza não é o próprio Deus na Natureza. As coisas da Natureza são uma expressão do caráter e do poder de Deus; não devemos, porém, considerá-la como Deus. A habilidade artística das criaturas humanas produz
obras muito belas, coisas que deleitam a vista; e
essas coisas nos revelam algo de seu autor; a obra feita não é, no entanto, seu
autor. Não é a obra, mas o obreiro, que é considerado digno de honra. Assim, ao
passo que a Natureza é uma expressão do pensamento de
Deus, não é a Natureza,
mas o Deus da Natureza que
deve ser exaltado.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
As Leis Reveladas!
O Universo está
sob o controle de Deus e funciona segundo Suas leis!
O
mundo material está sob o controle de Deus. As leis que governam toda a
Natureza são obedecidas pela Natureza. Tudo fala e age segundo a vontade do
Criador. As nuvens, a chuva, o orvalho, a luz solar, a saraiva, o vento, a
tormenta, tudo se acha sob a supervisão de Deus, e presta obediência implícita
Àquele que os emprega. A tênue haste de grama abre sua passagem através da
terra, primeiro a erva, depois a espiga e por último o grão cheio na espiga. A
estes - Seus obedientes servos - usa o Senhor para fazerem Sua vontade. Carta
131, 1897. (Medicina e Salvação, pág. 7)
Deus
é autor das leis físicas tanto quanto o é da lei moral. Sua lei está escrita
com o Seu dedo em cada nervo, em cada músculo e em cada faculdade que Ele
confiou ao homem. Parábolas de Jesus, págs. 347 e 348.
Deus
criou leis que governam nossa constituição, e essas leis que Ele pôs em nosso
ser são divinas, e para cada transgressão está fixada uma penalidade que, cedo
ou tarde, será sentida. A maioria das enfermidades que a família humana tem
padecido e continua padecendo tem sua origem na ignorância de suas próprias
leis orgânicas. Eles parecem indiferentes no que respeita à saúde, e trabalham
com perseverança para se fazerem em pedaços, e quando alquebrados e debilitados
no corpo e na mente, vão em busca do médico e enchem-se de drogas até morrer.
Health Reformer, outubro de 1866.
É
um prazer viver segundo as leis de Deus! Não se trata de legalismo!
O
verdadeiro cristão jamais se queixará de que o jugo de Cristo é torturante. Ele
considera o serviço de Cristo como a mais autêntica liberdade. A lei de Deus é
todo o seu prazer. Em vez de procurar baixar as ordens divinas, para estarem de
acordo com as suas deficiências, ele se esforça constantemente por, elevar-se
ao nível de sua perfeição. ( Maranata! - Meditação Matinal pág. 77)
No
Céu, porém, o serviço não é prestado no espírito de exigência legal. Quando
Satanás se rebelou contra a lei de Jeová, a idéia de que existia uma lei
ocorreu aos anjos quase como o despertar para uma coisa em que não se havia
pensado. Em seu ministério, os anjos não são como servos, mas como filhos.
Existe perfeita unidade entre eles e seu Criador. A obediência não lhes é
pesada. O amor para com Deus torna o Seu serviço uma alegria. Assim, em toda
alma em que Cristo, a esperança da glória, habita, ecoam Suas palavras:
"Deleito-Me em fazer a Tua vontade, õ Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro
do Meu coração". Sal. 40:8. MD, 97. ( Maranata! - Meditação Matinal pág.
77)
É
o dever de toda pessoa, por amor de si mesma, e por amor da humanidade,
instruir-se quanto às leis da vida, e a elas prestar conscienciosa obediência.
Todos precisam familiarizar-se com esse organismo, o mais maravilhoso de todos,
que é o corpo humano. Devem compreender as funções dos vários órgãos, e a
dependência de uns para com os outros quanto ao são funcionamento de todos. Cumpre-lhes
estudar a influência da mente sobre o corpo, e deste sobre aquela, e as leis
pelas quais são eles regidos. A Ciência do Bom Viver, pág. 128.
A
lei da Natureza não atua independente da vontade e do poder de Deus!
Não
se deve supor que haja uma lei posta em movimento para que a semente se ative a
si mesma; que a folha apareça por dever assim fazer de si própria. Deus possui
leis por Ele instituídas, mas elas são apenas servas mediante as quais produz
Ele os resultados. É por meio da atenção imediata de Deus que cada pequenina semente
irrompe da terra e salta para a vida. Cada folha cresce, viceja cada flor, pelo
poder de Deus. O organismo físico do homem acha-se sob a supervisão de Deus,
mas não é como um relógio, que é posto em movimento e deve continuar por si
mesmo. O coração bate, pulsação sucede a pulsação, uma respiração segue a
outra, mas o ser todo se acha sob a supervisão de Deus. "Vós sois lavoura
de Deus e edifício de Deus." I Cor. 3:9. Em Deus vivemos, e nos movemos e
existimos. Cada batida do coração, cada respiração, é a inspiração dAquele que
soprou nas narinas de Adão o fôlego de vida - a inspiração do Deus sempre
presente, o grande EU SOU. Review and Herald, 8 de novembro de 1898. (Medicina
e Salvação, pág. 9)
A
semente tem em si mesma um princípio germinativo, princípio este que o próprio
Deus implantou; entretanto, abandonada a si mesma, ela não teria poder para
germinar. O homem tem sua parte a desempenhar no produzir o crescimento da
semente; mas há um ponto além do qual ele nada pode fazer. Deve confiar em
Alguém que uniu a sementeira e a ceifa por laços maravilhosos de Seu poder
onipotente. Há vida na semente, há poder no solo; mas, a menos que o poder
infinito se exerça dia e noite, a semente nada nos devolverá. As chuvas devem
refrescar os campos sedentos; o Sol deve comunicar calor; a eletricidade deve
ser levada à semente sepultada. A vida que o Criador implantou, somente Ele a
pode despertar. Cada semente brota, cada planta se desenvolve pelo poder de
Deus. (Educação pág. 104)
A
explicação humana, quando forças sobrenaturais entram em atuação!
Os
homens ou negam e não fazem caso de Sua existência, ou pensam explicar tudo,
até as operações de Seu Espírito no coração humano, pelas leis naturais; e não
reverenciam mais o Seu nome, nem temem o Seu poder. Embora pensem que estão
obtendo tudo, eles estão correndo atrás de ilusões e perdendo preciosas
oportunidades para familiarizar-se com Deus. Não crêem no sobrenatural, não
compreendendo que o Autor das leis naturais pode agir acima dessas leis. Negam
as reivindicações de Deus e negligenciam os interesses de sua própria alma; mas
a Sua existência, Seu caráter, Suas leis, são fatos que o raciocínio dos homens
de maior conhecimento não pode desfazer. (Mensagens Escolhidas Vol. 3, pág.
309)
Transgredir
quaisquer de Suas Leis é colocar-se fora da harmonia do Universo!
O
mesmo poder que mantém a Natureza, opera também no homem. As mesmas grandes
leis que guiam tanto a estrela como o átomo, dirigem a vida humana. As leis que
presidem à ação do coração, regulando o fluxo da corrente da vida no corpo, são
as leis da Inteligência todo-poderosa, as quais presidem às funções da alma. DEle
procede toda a vida. Unicamente em harmonia com Ele poderá ser achada a
verdadeira esfera daquelas funções. Para todas as coisas de Sua criação, a
condição é a mesma: uma vida que se mantém pela recepção da vida de Deus, uma
vida exercida de acordo com a vontade do Criador. Transgredir Sua lei, física,
mental ou moral, corresponde a colocar-se o transgressor fora da harmonia do
Universo, ou introduzir discórdia, anarquia e ruína. (Medicina e Salvação, pág.
10)
Para
aquele que assim aprende a interpretar seus ensinos, toda a Natureza se
ilumina; o mundo é um livro, e a vida uma escola. A unidade do homem com a
Natureza e com Deus, o domínio universal da lei, os resultados da transgressão,
não podem deixar de impressionar o espírito e moldar o caráter. ... (Medicina e
Salvação, pág. 10)
É
pecado violar as leis de nosso ser tão verdadeiramente como o é quebrantar os
Dez Mandamentos. Num e noutro caso há transgressão às leis de Deus. Os que
transgridem a lei de Deus em seu organismo físico estarão inclinados a violar a
lei de Deus proferida no Sinai. (Conselhos sobre Regime Alimentar, pág. 17)
Uma
vez que as leis da Natureza são leis de Deus, é claro dever nosso dar a essas
leis a mais cuidadosa atenção. Devemos estudar suas exigências em relação a
nosso próprio corpo, ajustando-nos a eles. A ignorância nessas coisas é pecado.
(Conselhos sobre Regime Alimentar, pág. 18)
O
médico deve ensinar a seus pacientes que devem cooperar com Deus na obra de
restauração. O médico tem uma compreensão sempre crescente de que a enfermidade
é o resultado do pecado. Sabe que as leis da natureza são tão verdadeiramente
divinas como os preceitos do decálogo, e que unicamente obedecendo-lhes podemos
conservar ou recuperar a saúde. Ele vê sofrendo muitos em resultado de práticas
nocivas, os quais poderiam ser restituídos à saúde caso fizessem o possível em
benefício de sua própria cura. Precisam que se lhes ensine que toda prática
destrutiva das energias físicas, mentais ou espirituais é pecado, e que a saúde
tem de ser garantida por meio da obediência às leis estabelecidas por Deus para
o bem da humanidade. (A Ciência do Bem Viver, pág 113)
A
Natureza é a expressão de Deus, porém não é o próprio Deus!
As
coisas de feitura divina na Natureza não são o próprio Deus na Natureza. As
coisas da Natureza são uma expressão do caráter divino; por meio delas podemos
compreender o Seu amor, Seu poder, e Sua glória; mas não devemos considerar a
Natureza como sendo Deus. A perícia artística dos seres humanos produz obras
muito belas, coisas que deleitam os olhos, e essas coisas nos dão em parte um
vislumbre de quem as ideou; mas a obra feita não é o homem. Não é a obra, mas o
obreiro que é considerado merecedor de honra. Assim, conquanto a Natureza seja
uma expressão do pensamento de Deus, não a Natureza, mas o Deus da Natureza é
que deve ser exaltado. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 262. (Medicina e
Salvação, pág. 11)
O
Pecado manchou a Natureza, as leis de Deus não valem mais?
No
princípio, Deus Se manifestava em todas as obras da criação. ... E sobre todas
as coisas na terra, no ar e no firmamento, escreveu a mensagem do amor do Pai.
Ora, o pecado manchou a perfeita obra de Deus, todavia permanecem os traços de
Sua mão. Mesmo agora todas as coisas criadas declaram a glória de Sua
excelência. ... Toda árvore, arbusto e folha exala aquele elemento de vida sem
o qual nenhum homem ou animal poderia existir; e animal e homem servem, por sua
vez, à vida da folha, do arbusto e da árvore. O Desejado de Todas as Nações,
págs. 20 e 21.
O
pecado traz enfermidade e fraqueza, físicas e espirituais. Cristo tornou
possível livrar-nos dessa maldição. Promete o Senhor, por meio da verdade,
renovar a alma. O Espírito Santo tornará capacitados para comunicarem a verdade
com poder a todos que estão desejosos de ser educados. Renovará cada órgão do
corpo, a fim de que os servos de Deus possam operar de modo aceitável e com
sucesso. A vitalidade aumenta sob a influência da ação do Espírito. Permitamos,
então, que este poder nos leve a uma atmosfera mais alta e mais santa, para que
possamos desempenhar bem o trabalho que nos for indicado. Review and Herald, 14
de janeiro de 1902. (Medicina e Salvação, pág. 12)
Jesus
é o Grande Restaurador!
Jesus
Cristo é o Grande Restaurador; Ele, porém, deseja que, vivendo de conformidade
com Suas leis, cooperemos com Ele na recuperação e na manutenção da saúde. Em
combinação com a obra de curar, cumpre que haja transmissão de conhecimento de
como resistir às tentações. Os que se dirigem aos nossos hospitais devem ser
despertados para um senso de sua própria responsabilidade de agir em harmonia
com o Deus da verdade. (Medicina e Salvação, pág. 13)
Como
a restauração divina opera no homem!
Não
há constrangimento na obra da redenção. Não se exerce nenhuma força externa.
Sob a influência do Espírito de Deus, o homem é deixado livre para escolher a
quem há de servir. Na mudança que se opera quando a alma se entrega a Cristo,
há o mais alto senso de liberdade. A expulsão do pecado é ato da própria alma. Na
verdade, não possuímos capacidade para livrar-nos do poder de Satanás; mas
quando desejamos ser libertos do pecado e, em nossa grande necessidade,
clamamos por um poder fora de nós e a nós superior, as faculdades da alma são
revestidas da divina energia do Espírito Santo, e obedecem aos ditames da
vontade no cumprir o querer de Deus. (O
desejado de Todas as Nações, pág. 466)
A
percepção e apreço da verdade, disse Ele, depende menos da mente, que do
coração. A verdade deve ser recebida na alma; exige a homenagem da vontade. Se
a verdade pudesse ser submetida unicamente à razão, o orgulho não serviria de
obstáculo à recepção da mesma. Mas deve ser recebida mediante o operar da graça
no coração; e sua recepção depende da renúncia de todo pecado que o Espírito de
Deus revela. As vantagens do homem para obter o conhecimento da verdade, por
grandes que sejam, não lhe aproveitarão coisa alguma, a menos que o coração
esteja aberto para receber a mesma verdade, e haja conscienciosa renúncia de
todo hábito e prática opostos a seus princípios. Aos que assim se entregam a
Deus, tendo sincero desejo de conhecer e fazer-Lhe a vontade, a verdade se
revela como o poder divino para a salvação. Esses serão capazes de distinguir
entre o que fala por Deus, e o que fala de si mesmo. Os fariseus não puseram
sua vontade ao lado da vontade divina. Não buscavam conhecer a verdade, mas
procuravam uma desculpa para a ela se esquivar; Cristo mostrou que era por isso
que não Lhe entendiam os ensinos. Deu então uma prova pela qual o verdadeiro
mestre devia ser distinguido do enganador: "Quem fala de si mesmo busca a
sua própria glória, mas o que busca a glória dAquele que o enviou, esse é
verdadeiro, e não há nele injustiça." João 7:18. O que busca a sua própria
glória está falando apenas de si mesmo. O espírito de interesse egoísta trai
sua origem. Mas Cristo buscava a glória de Deus. Falava as palavras de Deus.
Tal era o testemunho de Sua autoridade como mestre da verdade eterna. (O
Desejado de Todas as Nações, pág. 456)
Violar
as Suas Leis, invocando Suas promessas, não é fé, mas presunção!
As
promessas de Deus não devem ser invocadas temerariamente por nós, como
proteção, ao mesmo tempo que nos precipitamos corajosamente no perigo, violando
as leis da Natureza, ou desconsiderando a prudência e o juízo que Deus nos deu
para deles usarmos. Isso não seria fé genuína, mas presunção. (Mente Caráter e
Personalidade, pág. 25)
O
maior número, todavia, sofre devido a seu errôneo procedimento. Desatendem aos
princípios de saúde por seus hábitos de comer e beber, vestir e trabalhar. Sua
transgressão das leis da natureza produz os infalíveis resultados; e ao
sobrevir-lhes a doença, muitos não atribuem seu sofrimento à verdadeira causa,
mas murmuram contra Deus por causa de suas aflições. Mas Deus não é responsável
pelo sofrimento que se segue ao menosprezo da lei natural. ... ( Conselhos
sobre Regime Alimentar, pág. 122)
As
doenças não são castigos de Deus!
Geralmente,
acreditavam os judeus que o pecado é punido nesta vida. Toda enfermidade era
considerada como o castigo de qualquer mau procedimento, fosse da própria
pessoa, fosse de seus pais. É verdade que todo sofrimento é resultado da
transgressão da lei divina, mas esta verdade fora pervertida. Satanás, o autor
do pecado e de todas as suas conseqüências, levara os homens a considerarem a
doença e a morte como procedentes de Deus - como castigos arbitrariamente
infligidos por causa do pecado. Daí, aquele sobre quem caíra grande aflição ou
calamidade, sofria além disso o ser olhado como grande pecador. (O Desejado de
Todas as Nações pág. 471)
Deus
dera uma lição destinada a evitar isso. A história de Jó mostrara que o
sofrimento é infligido por Satanás, mas Deus predomina sobre ele para fins
misericordiosos. Mas Israel não entendera a lição. O mesmo erro pelo qual Deus
reprovara os inimigos de Jó, repetiu-se nos judeus em sua rejeição de Cristo. A
crença dos judeus a respeito da relação existente entre o pecado e o sofrimento,
partilhavam-na os discípulos de Cristo. Procurando corrigir-lhes o erro, não
explicou a causa da aflição do homem, mas disse-lhes qual seria o resultado. Em
virtude da mesma, manifestar-se-iam as obras de Deus. "Enquanto estou no
mundo", disse Ele, "sou a luz do mundo." João 9:5. Havendo então
untado os olhos do cego, mandou-o lavar-se no tanque de Siloé e foi restaurada
a vista do homem. Assim respondeu Jesus, de maneira prática, a pergunta dos
discípulos, como costumava fazer com as que Lhe eram dirigidas por curiosidade.
Os discípulos não eram chamados a discutir o fato de quem tinha ou não tinha
pecado, mas a entender o poder e a misericórdia de Deus em dar vista ao cego.
Era claro que não havia poder de curar no lodo, ou no tanque em que o cego foi mandado
lavar-se, mas que a virtude residia em Cristo. (O Desejado de Todas as Nações
pág. 471)
Quando
a Oração em Favor da Cura é Presunção!
Muitos
têm esperado que Deus os guardasse de doenças, tão-somente pelo fato de Lhe
haverem pedido que assim o fizesse. Deus, porém, não atendeu suas orações,
porque sua fé não foi aperfeiçoada pelas obras. Deus não operará um milagre
para preservar de enfermidades os que não têm nenhum cuidado consigo mesmos,
mas estão violando constantemente as leis da saúde, e nenhum esforço fazem para
evitar a doença. Quando fazemos tudo o que podemos para ter saúde, então
podemos esperar que os resultados benéficos se sigam, e podemos com fé pedir a
Deus que abençoe nossos esforços para preservar a saúde.(Medicina e Salvação,
pág. 13)
Ele
responderá então à nossa oração, caso Seu nome possa ser assim glorificado. Mas
compreendam todos que têm uma obra a realizar. Deus não operará de maneira
miraculosa para preservar a saúde de pessoas que estão seguindo uma conduta
certa para se tornarem doentes, por sua falta de atenção para com as leis da
saúde. (Medicina e Salvação, pág. 14)
Os
que querem satisfazer o seu apetite, e depois sofrem por causa de sua
intemperança, e tomam drogas para se aliviarem, podem estar certos de que Deus
não interferirá para preservar a saúde e a vida que estão, temerariamente,
sendo postas em perigo. A causa produziu o efeito. Como último recurso, muitos
seguem as indicações da Palavra de Deus, e pedem as orações dos anciãos da
igreja em favor da restauração de sua saúde. Deus não considera apropriado
responder a orações feitas em favor de tais pessoas, pois Ele sabe que se lhes
fosse restaurada a saúde, eles a sacrificariam novamente sobre o altar do
apetite pervertido. Spiritual Gifts, vol. 4, págs. 144 e 145.
Milagres
não são garantia do favor de Deus!
É
chegado o tempo em que Satanás operará milagres para confirmar as mentes na
crença de que ele é Deus. Todo o povo de Deus deve
agora permanecer firme na plataforma da verdade, como foi ela dada na mensagem
do terceiro anjo. Todo quadro agradável, todos os milagres operados, serão
apresentados a fim de que, se possível, os próprios eleitos sejam enganados. A
única esperança para qualquer pessoa é apegar-se às provas que têm confirmado a
verdade em justiça. Que estas sejam proclamadas mais e mais, até a conclusão da
história deste mundo. Review and Herald, 9 de setembro de 1906.
Quando
Cristo Se Recusou a Operar Milagres
A
cena da tentação de Cristo devia servir de lição para todos os Seus seguidores.
Quando os inimigos de Cristo, por instigação de Satanás, lhes pedem que mostrem
algum milagre, devem eles responder-lhes tão serenamente como o Filho de Deus
respondeu a Satanás: "Está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus."
Mat. 4:7. Se não são convencidos pelo testemunho inspirado, uma manifestação do
poder de Deus os não beneficiaria. As maravilhosas obras de Deus não são
manifestadas para satisfazer a curiosidade de quem quer que seja. Cristo, o
Filho de Deus, recusou-Se a dar a Satanás qualquer prova de Seu poder. Não fez
Ele nenhum esforço no sentido de desfazer o "se" de Satanás
apresentando um milagre. (Medicina e Salvação, pág. 14)
Os
discípulos de Cristo serão levados a situações semelhantes. Os incrédulos
pedir-lhes-ão que realizem algum milagre, se crêem que há na igreja poder
especial de Deus, e que são o povo escolhido de Deus. Os descrentes, que se
acham afligidos por enfermidades, pedir-lhes-ão que operem um milagre neles, se
é que Deus com eles está. O seguidor de Cristo deve imitar o exemplo de seu Senhor.
Com Seu divino poder, não operou Jesus nenhuma obra poderosa para entreter
Satanás. Nem podem fazê-lo os servos de Cristo. Cumpre-lhes dirigir os
descrentes para o testemunho escrito e inspirado, em busca da prova de serem o
leal povo de Deus e herdeiros da salvação. Spiritual Gifts, vol. 4, págs. 150 e
151. (Medicina e Salvação, pág. 15)
Algumas Leis de
Deus, que a Sra. White desvendou para nós:
1)
"A
lei da dependência recíproca vigora em todas as classes da sociedade. Nós nos
achamos todos entretecidos na grande trama da humanidade, e o que quer que
possamos fazer para beneficiar e elevar a outrem, refletirá em bênçãos a nós
mesmos. Os pobres não dependem dos ricos mais do que estes dependem daqueles.
Enquanto uma classe pede participação nas bênçãos que Deus conferiu aos seus
vizinhos mais ricos, a outra necessita do serviço fiel, e da força do cérebro,
ossos e músculos, coisas que são o capital do pobre. .... A diversidade de
condições é um dos meios pelos quais é desígnio de Deus provar e desenvolver o
caráter." (Patriarcas e Profetas, O
cuidado de Deus para os pobres, pág 534, 535,536)
2)
"É
lei, tanto da natureza intelectual como da espiritual, que, pela contemplação,
nos transformamos. O espírito gradualmente se adapta aos assuntos com os quais
lhe é permitido ocupar-se. Identifica-se com aquilo que está acostumado a amar
e reverenciar.Jamais se levantará o homem acima de sua norma de pureza, de
bondade ou de verdade. Se o eu é o seu mais alto ideal, nunca atingirá ele
qualquer coisa mais elevada. Antes, cairá constantemente. A graça de Deus
unicamente tem poder para soerguer o homem. Abandonado a si mesmo, seu caminho
inevitavelmente será em direção descendente." ( O Grande Conflito, pág.
555. ). "Este é um século em que a corrupção prolifera por toda parte. A
concupiscência dos olhos e corruptas paixões são despertadas pela contemplação
e pela leitura. O coração corrompe-se pela imaginação. A mente toma prazer em
contemplar cenas que despertam as paixões baixas e vis. Essas imagens imundas,
vistas através de uma imaginação manchada, corrompem a moral e preparam os
seres iludidos e fascinados a dar rédea solta às paixões concupiscentes. Então
seguem-se pecados e crimes que arrastam para o nível dos animais, seres
formados à imagem de Deus, afundando-os afinal na perdição." (Mente,
Caráter e Personalidade, vol. II, pág. 591).
"No
Sermão da Montanha Cristo apresentou ante Seus discípulos os vastos princípios
da lei de Deus. Ensinou aos ouvintes que a lei é transgredida pelos pensamentos
antes de ser o mau desejo posto em prática. Estamos na obrigação de controlar
nossos pensamentos e levá-los em sujeição à lei de Deus. As nobres faculdades
da mente nos foram dadas pelo Senhor a fim de que as possamos empregar na
contemplação de coisas celestes. Deus fez abundante provisão para que a pessoa
possa fazer contínuo progresso na vida divina. Por toda parte colocou Ele
instrumentos para nos ajudarem no desenvolvimento quanto ao conhecimento e a
virtude." Review and Herald, 12 de junho de 1888. (Mente, Caráter e
Personalidade, vol. II, pág. 658).
3) " O Senhor Jesus requer que
toda alma que pretenda ser filho ou filha de Deus, não só se aparte de toda
iniqüidade, mas seja abundante em atos de caridade, abnegação e humildade. O
Senhor apresentou a operação de certa lei do espírito e da ação, a qual nos
deve ser uma advertência em relação ao nosso trabalho. Diz Ele: "A
qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver até o que tem lhe será
tirado." Luc. 19:26. Os que não aproveitam suas oportunidades, que não
exercitam a graça que Deus lhes dá, têm menos inclinação de assim proceder e,
afinal, entregues a dormente letargia, perdem aquilo que possuíam outrora. Não
tomam providências para o futuro tempo de necessidade, tratando de obter uma
experiência vasta, obter um aumentado conhecimento das coisas divinas, de
maneira que quando lhes sobrevêm provas e tentações, sejam aptos a resistir.
Quando vêm perseguições e tentações, esta classe de pessoas perde o ânimo e a
fé, e seus alicerces são arrastados, porquanto não viram a necessidade de
fazerem seguro o seu alicerce. Não firmaram a alma na Rocha eterna. Review and
Herald, 27 de março de 1894." ( Serviço Cristão pág. 91)
O
mundo tem de ser advertido da breve volta do Senhor. Temos apenas pouco tempo
para trabalhar. Passaram para a eternidade anos que poderiam ter sido
aproveitados para buscar primeiramente o reino de Deus e Sua justiça, e para
difundir a luz aos outros. Deus agora convoca o Seu povo que possui grande luz
e está firmado na verdade, e com o qual teve muito trabalho, para trabalharem
por si mesmos e pelos outros como nunca dantes o fizeram. Fazei uso de toda
aptidão; ponde em exercício toda faculdade, todo talento confiado; empregai
toda a luz que Deus vos concedeu, para fazer bem aos outros. Não procureis
tornar-vos pregadores, mas tornai-vos ministros de Deus. Southern Watchman, 20
de junho de 1905. ( Serviço Cristão pág. 92)
4)
Todas as coisas, tanto no Céu como na Terra, declaram que a grande lei da vida
é a lei do serviço em favor de outrem. O Pai infinito atende à vida de todo ser
vivente. Cristo veio à Terra "como Aquele que serve". Luc. 22:27. Os
anjos são "espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles
que hão de herdar a salvação". Heb. 1:14. A mesma lei do serviço está
escrita sobre todas as coisas na Natureza. Os pássaros do ar, as bestas do
campo, as árvores da floresta, as folhas, as flores, o Sol no céu e as estrelas
luzentes, tudo tem seu ministério. O lago e o oceano, o rio e as fontes, cada
um tira para dar. À medida que todas as coisas assim contribuem para a vida do
mundo, também garantem a sua própria. "Dai, e ser-vos-á dado" (Luc.
6:38) - é a lição não menos seguramente escrita na Natureza do que nas páginas
das Escrituras Sagradas. (Educação pág. 103)
Cristo
deu em Sua vida e lições, perfeito exemplo de ministério abnegado, o qual tem
sua origem em Deus. Deus não vive para Si próprio. Pela criação do mundo e pela
sustentação de todas as coisas, está Ele constantemente ministrando a outros.
Ele "faz que o Seu Sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre
justos e injustos". Mat. 5:45. Este ideal de ministério o Pai confiou a
Seu Filho. Foi dado a Jesus permanecer à testa da humanidade, para por Seu
exemplo ensinar o que significa ministrar. Toda a Sua vida esteve sob a lei do
serviço. Serviu a todos e a todos ministrou. (Ato dos Apóstolos, pág. 359)
"Os seguidores de Cristo foram redimidos
para ser úteis ao próximo. Nosso Senhor ensina que o verdadeiro objetivo da
vida é servir. Cristo mesmo foi obreiro, e dá a todos os Seus seguidores a lei
do serviço - o serviço a Deus e ao próximo. Aqui Cristo apresentou ao mundo uma
concepção mais elevada da vida, a qual jamais conheceram. Vivendo para servir
aos outros, o homem é levado à comunhão com Cristo. A lei de servir torna-se o
vínculo que nos liga a Deus e a nosso semelhante. " (Beneficiência Social
pág. 53)
Assim
é com todos os que produzem frutos como coobreiros de Cristo: o amor e
interesse próprios devem perecer, a vida deve ser lançada nos sulcos da
necessidade do mundo. A lei do sacrifício próprio é a lei da preservação de si
mesmo. O lavrador conserva o seu grão lançando-o fora, por assim dizer.
Semelhantemente, a vida que se dá livremente ao serviço de Deus e do homem, é a
que será preservada. (Educação pág. 110)
5)
Os que entendem as leis da saúde e são governados por princípios fugirão dos
extremos, tanto da condescendência como da restrição. Sua alimentação é
escolhida não meramente para agradar o apetite, mas para fortalecimento do
organismo. Procuram conservar todas as faculdades nas melhores condições para o
mais elevado serviço a Deus e aos homens. O apetite acha-se sob o controle da
razão e da consciência, e são recompensados com a saúde física e mental. Embora
não insistam de modo impertinente em seus pontos de vista para os outros, seu
exemplo é um testemunho em favor dos princípios corretos. Essas pessoas exercem
vasta influência para o bem. (A Ciência do Bom Viver pág. 319)
A
única esperança de coisas melhores está na educação do povo nos verdadeiros
princípios. Ensinem os médicos ao povo que o poder restaurador não se encontra
em drogas, porém na natureza. A doença é um esforço da natureza para libertar o
organismo de condições resultantes da violação das leis da saúde. Em caso de
doença, convém verificar a causa. As condições insalubres devem ser mudadas, os
maus hábitos corrigidos. Então se auxilia a natureza em seu esforço para
expelir as impurezas e restabelecer as condições normais no organismo. (A Ciência do Bom Viver pág. 127)
Ar
puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de
água e confiança no poder divino - eis os verdadeiros remédios. Toda pessoa
deve possuir conhecimentos dos meios terapêuticos naturais, e da maneira de
aplicá-los. É essencial tanto compreender os princípios envolvidos no
tratamento do doente como ter um preparo prático que habilite a empregar devidamente
esse conhecimento. (A Ciência do Bom Viver pág. 127)
6)
Há uma ciência do Cristianismo a ser dominada - ciência tão mais profunda,
ampla e elevada que qualquer outra ciência, quanto o Céu está mais alto do que
a Terra. A mente deve ser disciplinada, educada e exercitada; pois os homens
devem fazer serviço para Deus por maneiras que não se acham em harmonia com sua
inata inclinação. Muitas vezes devem o preparo e a educação de toda uma
existência ser rejeitados a fim de que a pessoa se torne discípula na escola de
Cristo. O coração deve ser educado a firmar-se em Deus. Adultos e jovens
precisam formar hábitos de pensamento que os habilitem a resistir à tentação.
Cumpre-lhes aprender a olhar para o alto. Os princípios da Palavra de Deus -
princípios tão elevados como o céu e que abrangem a eternidade - devem ser
compreendidos em sua relação para com a vida diária. Todo ato, palavra e
pensamento devem estar em harmonia com esses princípios. Conselhos aos Pais,
Professores e Estudantes, pág. 20.
Nenhuma
outra ciência é igual à que desenvolve na vida do estudante o caráter de Deus.
Os que se tornam seguidores de Cristo verificam que lhes são inspirados novos
motivos de ação, surgem pensamentos novos, devendo isso dar em resultado novas
ações. Mas só podem fazer progressos por meio de lutas; pois há um inimigo que
continuamente contende com eles, apresentando tentações que levem a alma à
dúvida e ao pecado. Há tendências hereditárias e cultivadas para o mal que
precisam ser vencidas. O apetite e a paixão devem ser postos sob o controle do
Espírito Santo. Não há fim ao conflito do lado de cá da eternidade. Mas ao
passo que há constantes batalhas a ferir, há também preciosas vitórias a
ganhar; e o triunfo sobre o próprio eu e o pecado é tão valioso que nosso
espírito não o pode apreciar. Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes,
pág. 20.
Todos
são responsáveis por suas ações, enquanto são provados neste mundo. Todos terão
poder para controlar suas ações se o quiserem. Se forem fracos na virtude,
pureza de pensamentos e ações, poderão obter auxílio do Amigo do indefeso.
Jesus está familiarizado com todas as fraquezas da natureza humana e, se Lhe
rogarem, dará forças para vencer às mais poderosas tentações. Todos poderão
obter essa força, se a buscarem com humildade. Orientação da Criança, pág. 466.
Procure evidências e encontre a fé!
Evidências
da Criação por Deus
Enquanto a prova absoluta da existência de Deus não
pode ser realizada por qualquer ser humano, o grande peso das evidências,
quando racionalmente avaliadas, claramente desloca a balança da razão
fortemente a favor de Deus. Podemos demonstrar "além de qualquer dúvida
razoável" que "sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário
que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador
dos que o buscam." (Hebreus 11:6). Por outro lado, “a fé é o firme fundamento das coisas que se
esperam, e a prova das coisas que se não vêem.” Hebreus 11:1 Assim, nossa busca
por evidências fortalecerá nossa fé e estaremos mais próximos do nosso Criador.
I-
Causa e Efeito
O mais certo e universal de todos os princípios
científicos é o de causalidade, ou a lei de causa e efeito. As implicações
deste princípio tem sido combatidas com vigor nas disciplinas teológicas e
filosóficas, mas não há dúvida da sua aceitação universal no mundo da ciência
experimental, bem como na experiência comum.
1)
Tudo
tem uma causa
Na experiência
ordinária, sabe-se intuitivamente que nada acontece isoladamente. Cada evento
pode ser atribuído a um ou mais eventos que o precederam e que, de fato, causou.
Perguntamos: "Como isso aconteceu?" "O que causou isso?"
"De onde vem isso?" "Quando isso começou?" Ou, mais
incisivamente, "Por que isso aconteceu?"
Quando tentamos traçar o evento por sua causa,
ou causas, descobrimos que nunca parece que estamos a chegar a um ponto de
parada. As razões causadoras de determinado evento foi por si só causada uma
causa ou combinação de eventos anteriores, que por sua vez foi afetada por uma
causa ou combinação de causas anteriores, e assim por diante para trás.
Portanto um determinado evento é resultado de uma cadeia de eventos que
ocorreram que não poderia ser previsto por mente humana, a qual chamamos de
circunstâncias reais da vida.
Investigadores da polícia no local do
acidente, por exemplo, utilizam os princípios de causa e efeito todos os dias
para determinar quem foi o responsável final e como aconteceu.
Eventualmente, temos de enfrentar a questão da
causa original - e a primeira e primordial causa, sem ter origem em causa
alguma.
Um experimento científico especificamente
tenta relacionar os efeitos às causas, na forma de equações quantitativas, se
possível. Assim, se alguém repete a mesma experiência com exatamente os mesmos
fatores, em seguida, exatamente os mesmos resultados serão reproduzidos. A
própria base do alto renome que atribuímos ao "método científico" é a
própria lei da causalidade, que são os efeitos previstos a partir de suas
causas, e quais causas podem produzir efeitos semelhantes. Ciência no sentido
moderno seria completamente impossível se a relação de causa e efeito não se
observasse.
Essa lei leva inevitavelmente a uma escolha
entre duas alternativas: (1) uma cadeia infinita de causas não primárias (nada
responsáveis por todas as causas e os efeitos observáveis), ou (2) Uma não
causada e primordial Causa de todas as causas (Uma Causa Absoluta que iniciou
tudo).
2)
O
problema do efeito
Há outras duas "leis universais" que
constatamos e vemos demonstrado em tudo o que examine no mundo ao nosso redor.
1. Não há nenhuma nova massa/energia vinda à
existência em qualquer lugar do universo, e cada pedacinho daquela
massa/energia originais ainda está aqui.
2. Toda vez que algo acontece (um evento
ocorre), parte da energia torna-se indisponível.
A Primeira Lei diz-nos que a matéria
(massa/energia) pode ser transformada, mas não pode ser criada nem destruída. A
Segunda Lei diz-nos que todos os fenômenos (massa/energia) continuamente avançam
para níveis mais baixos de utilidade.
Em termos simples, toda causa deve ser maior
ou pelo menos tão grande como o efeito que ela produziu e que, na realidade, todo
efeito produzido será menor do que a causa. Ou seja, qualquer efeito deve ter
uma causa maior.
O que chama a atenção é que se trata de uma
lei dinâmica no tempo. Quando essa lei universal é traçada no tempo, nos vemos novamente
confrontados com a possibilidade de que haja uma cadeia contínua de efeitos de
cada vez menores, resultantes de uma cadeia infinita de causas crescentes, não primárias.
No entanto, o que parece mais provável é a existência de uma fonte sem causa,
uma onipotente, onisciente, eterna e primária, causa primordial.
II-
A Unidade do Universo
1)
Tempo,
Espaço e Matéria.
Existe um universo
imensurável e inimaginavelmente enorme lá fora (apesar da parte mais importante
do que parece ser aqui). O universo físico é "temporal", suas
características físicas são definidas qualitativa e quantitativamente pelo
tempo, espaço, e massa/energia (geralmente abreviada como apenas
"matéria").
Qualquer esforço humano
para determinar a causa do universo é puramente hipotético. Nenhum ser humano
estava lá para observar os processos, de modo que qualquer tentativa de
compreender os acontecimentos da pré-história (eventos especialmente originais)
deve, portanto, basear-se em "sistemas de crença", ou pressuposições.
Enquanto as teorias e ideias podem ser muitas, os pressupostos só podem ser de
dois tipos: 1) há uma série infinita de causas, voltando no tempo infinito, sem
causa final; ou 2) existe uma Causa Primeira, não causada que está
"fora" ou é transcendente para o universo.
Muitos cientistas hoje
realizam a sua investigação com base em seus pressupostos ou crença de que nada
existe além do mundo natural, o que pode ser visto em torno de nós e, portanto,
eles não aceitam que qualquer causa suprema existe.
Há cientistas, no
entanto, que se pautam pelo pressuposto de que há uma "Causa Primordial”,
que não foi causada por nada, que é o Criador que existe fora da criação física
que Ele fez. O tempo não é eterno, mas criado. Perguntar o que aconteceu no
tempo antes do tempo ser criado é criar um paradoxo falso, sem significado. Não
havia "antes" antes da criação do Universo composto de tempo, espaço
e massa/energia.
No entanto, ainda mais
surpreendente (e o Universo é maravilhoso) é o fato histórico de que o Deus
Criador, depois de propositadamente criar o Universo de tempo-espaço-matéria,
optou por criar vida à Sua semelhança com plena liberdade para obedecê-Lo ou
não. Diante da desobediência humana o Criador se fez homem na pessoa humana e
divina de Jesus Cristo, com o único propósito de proporcionar um meio pelo qual
a humanidade pudesse ser justificada e novamente ter um relacionamento pessoal
com o Criador.
"E o Verbo se fez
carne e habitou entre nós (e vimos a sua glória, glória como do unigênito do
Pai), cheio de graça e de verdade" (João 1:14).
2)
As
Implicações Lógicas
Aplicando os princípios
de causa e efeito, é evidente que a lógica científica indica que a causa para o
universo em que vivemos deve remontar a uma Causa Primeira infinita de todas as
coisas. Movimento aleatório ou partículas primordiais não podem produzir
pensamento inteligente, nem moléculas inertes podem gerar adoração espiritual.
• A Causa Primeira de espaço ilimitado deve
ser infinita.
• A Causa Primeira de tempo sem fim deve ser eterna.
• A Causa Primeira de energia ilimitada deve
ser onipotente.
• A Causa Primeira de inter-relação universal
deve ser onipresente.
• A Causa Primeira de complexidade infinita
deve ser onisciente.
• A Causa Primeira de valores espirituais
devem ser espiritual.
• A Causa Primeira da responsabilidade humana deve
ser volitiva.
• A Causa Primeira da integridade da pessoa
humana deve ser verdadeira.
• A Causa Primeira do amor humano deve ser
amorosa.
• A Causa Primeira de vida deve ser vida.
Gostaríamos de concluir, a partir da lei de
causa e efeito que a Causa Primeira de todas as coisas deve ser um infinito,
eterno, onipotente, onipresente, onisciente, espiritual, volitiva, verdadeira, um
amoroso Ser, que vive provê a vida!
III-
Desígnio e Propósito
Os seres humanos são os únicos de todos organismos
vivos no mundo, especialmente criados e com propósitos específicos, que tem
autonomia para fazer ou não a vontade do Criador. Porém, o homem ao fazê-lo, percebe
o desígnio e propósito de Deus para sua vida. A Terra também foi especialmente criada por
Deus para ser um ambiente propício à vida e confortável aos seres humanos, e
podemos observar evidências desses elementos desse Seu projeto em Sua criação
como se fosse Sua assinatura.
1) Deus
é a causa da beleza
Deus viu que Sua criação era boa, na aparência, bem como em todos os outros aspectos sensoriais, e os seres humanos admitem a "intuição" da beleza porque Ele primeiro foi a causa da beleza existir. Estética é o estudo da beleza, hoje mais frequentemente associada com a arte. No entanto, a própria disciplina, e a apologética filosófica do conceito são estendidas em todas as esferas da imaginação, sensibilidade e bom gosto.
Essencialmente, o argumento fundamental sugeriria que dada a realidade universal que o conceito de "beleza" existe (mesmo que seja aos "olhos do observador"), existe um último "padrão" pelo qual a beleza é julgada. Determinar o valor estético de qualquer coisa requer julgamento racional, mesmo que esse julgamento seja único para cada indivíduo. Cada julgamento racional deve confiar em sua habilidade para discriminar a um nível sensorial ou emocional.
Este exame faz um julgamento sobre se algo é belo, sublime, repugnante, divertido, bonito, bobo, divertido, pretensioso, discordantes, harmonioso, chato, Bem humorado, ou trágico. E, claro, uma vez que tal habilidade só existe na acuidade mental de apreciação imaginativa, então a fonte de tal capacidade também deve ser racional e emocional.
As enormes diferenças entre os gostos individuais e entre as culturas, tanto ao longo do tempo e quanto às regiões do planeta, falam por si da enormidade de tais possibilidades e apontam para o maravilhoso e insondável “apetite por beleza” em cada ser humano.
Que tal “fome” só existe no ser humano é uma maravilha em si! A flor não se impressiona com a sua própria majestade, ela simplesmente existe sem consciência. O chimpanzé não olha ansiosamente para o enigma da Mona Lisa, nem devaneia em graça com as estrelas no céu.
Na verdade, toda a humanidade evita a destruição e o caos fortuito e os rotula como "feios". As tentativas de mascarar o envelhecimento e a até mesmo a morte com vários níveis de disfarces cosméticos, isso tudo nos fala como uma constatação de que algumas imagens e sons não são bonitos, e, portanto, deve existir um padrão de perfeita beleza.
Deus viu que Sua criação era boa, na aparência, bem como em todos os outros aspectos sensoriais, e os seres humanos admitem a "intuição" da beleza porque Ele primeiro foi a causa da beleza existir. Estética é o estudo da beleza, hoje mais frequentemente associada com a arte. No entanto, a própria disciplina, e a apologética filosófica do conceito são estendidas em todas as esferas da imaginação, sensibilidade e bom gosto.
Essencialmente, o argumento fundamental sugeriria que dada a realidade universal que o conceito de "beleza" existe (mesmo que seja aos "olhos do observador"), existe um último "padrão" pelo qual a beleza é julgada. Determinar o valor estético de qualquer coisa requer julgamento racional, mesmo que esse julgamento seja único para cada indivíduo. Cada julgamento racional deve confiar em sua habilidade para discriminar a um nível sensorial ou emocional.
Este exame faz um julgamento sobre se algo é belo, sublime, repugnante, divertido, bonito, bobo, divertido, pretensioso, discordantes, harmonioso, chato, Bem humorado, ou trágico. E, claro, uma vez que tal habilidade só existe na acuidade mental de apreciação imaginativa, então a fonte de tal capacidade também deve ser racional e emocional.
As enormes diferenças entre os gostos individuais e entre as culturas, tanto ao longo do tempo e quanto às regiões do planeta, falam por si da enormidade de tais possibilidades e apontam para o maravilhoso e insondável “apetite por beleza” em cada ser humano.
Que tal “fome” só existe no ser humano é uma maravilha em si! A flor não se impressiona com a sua própria majestade, ela simplesmente existe sem consciência. O chimpanzé não olha ansiosamente para o enigma da Mona Lisa, nem devaneia em graça com as estrelas no céu.
Na verdade, toda a humanidade evita a destruição e o caos fortuito e os rotula como "feios". As tentativas de mascarar o envelhecimento e a até mesmo a morte com vários níveis de disfarces cosméticos, isso tudo nos fala como uma constatação de que algumas imagens e sons não são bonitos, e, portanto, deve existir um padrão de perfeita beleza.
2) Deus
é a causa da Justiça
Nossa época pós-modernista tem redefinido o "certo" e o "errado" em termos de sentimentos subjetivos e perspectivas pessoais. No entanto, apesar da passagem dos séculos, os seres humanos ainda têm um senso inato de direito absoluto e errado, porque o próprio Deus é justo. Moralidade envolve o estudo do reconhecimento universal de que o "bom" é melhor do que o "mal", que logicamente exige a existência de um juiz supremo. Isto é, desde que toda a humanidade aceite o conhecimento de que alguns eventos e determinadas normas são melhores que outros, mesmo que em determinadas culturas os padrões possam ser diferentes, ainda subsiste a percepção de que há um padrão absoluto de moral que perpassa a todas as nações. A lei de causa e efeito que analisamos acima atua em todas as coisas e também na moralidade, assim o padrão absoluto tornou-se distorcido ao longo do tempo.
CS Lewis, um dos grandes escritores e pensadores do nosso tempo, escreveu sobre o que ele chamou de "Lei Moral", ou "Lei da Natureza Humana", em seu trabalho “Mere Christianity”:
A Lei Moral, ou Lei da Natureza Humana, não é simplesmente um fato sobre o comportamento humano da mesma forma como é ou pode ser a Lei da Gravitação, que simplesmente rege o comportamento de objetos que tem massa. Por outro lado, não é uma mera fantasia, pois não podemos sequer nos livrar da idéia da sua existência, pois se fizéssemos a maioria das coisas que dizemos e pensamos sobre os homens seríamos tomados por tolos, reduzidos a animais, um absurdo apenas cogitar tal coisa. E não é uma simples declaração sobre como devemos comportar-se como homens para nossa própria conveniência, pois o comportamento que chamamos de mau ou injusto não é exatamente o mesmo que o comportamento que avaliamos inconveniente, e pode até ser o oposto. Consequentemente, a regra do certo e errado, ou lei da natureza humana, ou seja qual for o nome que for que você possa chamá-la, ela deve, de uma ou outra forma, ser uma coisa concreta, uma coisa real que está realmente lá, não confeccionada por nós mesmos (página 20).
Encontramos, então, que nós não existimos por nós mesmos, que estamos sob uma lei, e que Alguém ou Algo quer que nos comportemos de uma certa maneira.
Portanto, esse Alguém ou algo está dirigindo o Universo, e como resultado temos sentido uma lei interna que nos impele a fazer o certo e nos faz sentir responsáveis e desconfortáveis quando fazemos errado. Temos de assumir que esta entidade é mais parecida com uma mente do que é como qualquer outra coisa que sabemos, porque afinal de contas, a única coisa que conhecemos é a matéria e você dificilmente pode imaginar um pedaço de matéria dando instruções.
O apologista católico e professor de filosofia Peter Kreeft também escreve na sua obra “The Argument from Conscience” que “a única fonte possível de autoridade absoluta é uma perfeita e absoluta vontade."
Nossa época pós-modernista tem redefinido o "certo" e o "errado" em termos de sentimentos subjetivos e perspectivas pessoais. No entanto, apesar da passagem dos séculos, os seres humanos ainda têm um senso inato de direito absoluto e errado, porque o próprio Deus é justo. Moralidade envolve o estudo do reconhecimento universal de que o "bom" é melhor do que o "mal", que logicamente exige a existência de um juiz supremo. Isto é, desde que toda a humanidade aceite o conhecimento de que alguns eventos e determinadas normas são melhores que outros, mesmo que em determinadas culturas os padrões possam ser diferentes, ainda subsiste a percepção de que há um padrão absoluto de moral que perpassa a todas as nações. A lei de causa e efeito que analisamos acima atua em todas as coisas e também na moralidade, assim o padrão absoluto tornou-se distorcido ao longo do tempo.
CS Lewis, um dos grandes escritores e pensadores do nosso tempo, escreveu sobre o que ele chamou de "Lei Moral", ou "Lei da Natureza Humana", em seu trabalho “Mere Christianity”:
A Lei Moral, ou Lei da Natureza Humana, não é simplesmente um fato sobre o comportamento humano da mesma forma como é ou pode ser a Lei da Gravitação, que simplesmente rege o comportamento de objetos que tem massa. Por outro lado, não é uma mera fantasia, pois não podemos sequer nos livrar da idéia da sua existência, pois se fizéssemos a maioria das coisas que dizemos e pensamos sobre os homens seríamos tomados por tolos, reduzidos a animais, um absurdo apenas cogitar tal coisa. E não é uma simples declaração sobre como devemos comportar-se como homens para nossa própria conveniência, pois o comportamento que chamamos de mau ou injusto não é exatamente o mesmo que o comportamento que avaliamos inconveniente, e pode até ser o oposto. Consequentemente, a regra do certo e errado, ou lei da natureza humana, ou seja qual for o nome que for que você possa chamá-la, ela deve, de uma ou outra forma, ser uma coisa concreta, uma coisa real que está realmente lá, não confeccionada por nós mesmos (página 20).
Encontramos, então, que nós não existimos por nós mesmos, que estamos sob uma lei, e que Alguém ou Algo quer que nos comportemos de uma certa maneira.
Portanto, esse Alguém ou algo está dirigindo o Universo, e como resultado temos sentido uma lei interna que nos impele a fazer o certo e nos faz sentir responsáveis e desconfortáveis quando fazemos errado. Temos de assumir que esta entidade é mais parecida com uma mente do que é como qualquer outra coisa que sabemos, porque afinal de contas, a única coisa que conhecemos é a matéria e você dificilmente pode imaginar um pedaço de matéria dando instruções.
O apologista católico e professor de filosofia Peter Kreeft também escreve na sua obra “The Argument from Conscience” que “a única fonte possível de autoridade absoluta é uma perfeita e absoluta vontade."
3) Deus
é a causa do amor
Não podemos provar cientificamente a existência do amor, como a gravidade e a aerodinâmica, mas sabemos que existe e pode-se observar seus efeitos. Ao contrário do afeto, somente os seres humanos são capazes de receber, dar, recusar-se e rejeitar o amor.
Animais (incluindo os chimpanzés) não são capazes de prestar toda a assistência a outras criaturas às quais não são relacionadas, e até mesmo parecem ser incapazes de reconhecer as necessidades dos outros animais. Embora alguns animais (principalmente mamíferos como cães, gatos e cavalos) podem fazer e apreciar afeto, somente os seres humanos são capazes de receber, dar, recusar-se e rejeitar o amor.
Os seres humanos são movidos por um tipo totalmente diferente de amor. Nós amamos nossos filhos quando eles são desobedientes. Podemos amar os nossos inimigos e sacrificar nossas vidas para os nossos amigos (como soldados fazem). O maior, a mais verdadeira forma do amor é aquele que conscientemente procura e toma medidas práticas para fazer o bem para alguém, valorizando essa outra pessoa como superior a si mesmo, mesmo que tal boa oferta exija auto-sacrifício. Isto é o que nos separa, praticamente, do amor expresso pelos animais.
É claro que, se Deus não nos criou, como poderíamos saber o que é o amor real, e muito menos aprender a praticar o amor por nós mesmos? O próprio fato de que podemos amar e ser amado (por Deus e pelos outros) é mais uma prova do amor de um Criador. Por causa de Sua própria natureza de amor e de graça infinitos, foi a boa vontade de Deus criar coisas em quem Ele pudesse dar Seu amor e graça e quem, sendo feito à Sua imagem, seria capaz de corresponder e responder a esse amor.
"Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores, " (Romanos 5:8).
Não podemos provar cientificamente a existência do amor, como a gravidade e a aerodinâmica, mas sabemos que existe e pode-se observar seus efeitos. Ao contrário do afeto, somente os seres humanos são capazes de receber, dar, recusar-se e rejeitar o amor.
Animais (incluindo os chimpanzés) não são capazes de prestar toda a assistência a outras criaturas às quais não são relacionadas, e até mesmo parecem ser incapazes de reconhecer as necessidades dos outros animais. Embora alguns animais (principalmente mamíferos como cães, gatos e cavalos) podem fazer e apreciar afeto, somente os seres humanos são capazes de receber, dar, recusar-se e rejeitar o amor.
Os seres humanos são movidos por um tipo totalmente diferente de amor. Nós amamos nossos filhos quando eles são desobedientes. Podemos amar os nossos inimigos e sacrificar nossas vidas para os nossos amigos (como soldados fazem). O maior, a mais verdadeira forma do amor é aquele que conscientemente procura e toma medidas práticas para fazer o bem para alguém, valorizando essa outra pessoa como superior a si mesmo, mesmo que tal boa oferta exija auto-sacrifício. Isto é o que nos separa, praticamente, do amor expresso pelos animais.
É claro que, se Deus não nos criou, como poderíamos saber o que é o amor real, e muito menos aprender a praticar o amor por nós mesmos? O próprio fato de que podemos amar e ser amado (por Deus e pelos outros) é mais uma prova do amor de um Criador. Por causa de Sua própria natureza de amor e de graça infinitos, foi a boa vontade de Deus criar coisas em quem Ele pudesse dar Seu amor e graça e quem, sendo feito à Sua imagem, seria capaz de corresponder e responder a esse amor.
"Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores, " (Romanos 5:8).
4) Deus
é a causa de todo significado
Cada parte da criação tem um significado específico e um propósito de existir, os quais podemos observar mais facilmente no estudo de vários ecossistemas. Seres humanos, em particular buscam uma "razão de existir" e na maioria das vezes acham difícil aceitar que estamos aqui simplesmente para consumir recursos da terra e morrer. No entanto, Deus no princípio criou os céus, a terra, e todas as criaturas, especialmente para que a humanidade viva com propósitos especiais em mente, que Ele explicou em Sua Palavra.
Aqui está a essência da “história” naturalista-evolucionária: Que Deus não existe (ou "deus" está nas forças da natureza, ou no próprio homem). Nada "sobrenatural" existe (exceto, talvez, alguns “extraterrestres” ou uma raça de superinteligências que têm evoluído em outras partes do universo. Como não há nenhuma evidência para a existência do "Deus" da Bíblia, podemos estar certos de que não há um "plano para sua vida” ou qualquer coisa como tal, mas somente aquilo que você possa realizar por você mesmo. E como creem que é assim, não há perspectiva futura, ou por não haver nenhuma perspectiva de vida após a morte ou por haver inúmeras possibilidades de vencer a morte sem precisar modelar seu caráter a exemplo de Cristo. Os filmes de Hollywood especulam sobre a imortalidade da alma, não obstante, muitos relataram "experiências fora do corpo" criando falsas expectativas sobre a possibilidade de vida após a morte fora da salvação e santificação em Cristo enquanto em vida. O naturalista racional não acredita em qualquer forma de "vida eterna." Partem do fato objetivo que: Quando você está morto, você está morto! Porém, não levam em conta a promessa de juízo divino, quando todos que tiveram a oportunidade de experimentar a vida prestaram contas da liberdade que desfrutaram em vida. Como se vê são extremos: a vida é só esta e ponto, portanto devemos aproveitá-la em todos os aspectos ou como teremos novas oportunidades de retomar a vida podemos levar esta vida de qualquer maneira. Ambas visões aparentemente opostas, uma materialista outra religiosa, mas falsa, resultam em mesmas atitudes no ser humano. Tais crenças levam muitos sem esperança na vida ou com falsas expectativas de renovar a vida numa via de libertinagem e hedonismo, e lotar os sofás de psicólogos e psiquiatras de todo o mundo. Os índices de suicídio entre adolescentes é alarmante, e os próprios terapeutas continuam a manifestar uma das maiores taxas de suicídio em países civilizados. Escândalos abundam entre os líderes do mundo empresarial, política e igrejas.
“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” 1 Coríntios 15:19. Por isso a perspectiva da vida eterna prometida por Jesus a partir da Sua segunda vinda, nos alenta e nos revigora! “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” Hebreus 9:27-28 E esta passagem responde às falsas doutrinas que defendem a imortalidade da alma, sem passar pelo grande juízo de Deus. “Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.” Lucas 11:28 Por isso a palavra de Deus transforma a atitude das pessoas que querem ser salvas e estas fazem a vontade de Deus e não se guiam pelos próprios prazeres.
Cada parte da criação tem um significado específico e um propósito de existir, os quais podemos observar mais facilmente no estudo de vários ecossistemas. Seres humanos, em particular buscam uma "razão de existir" e na maioria das vezes acham difícil aceitar que estamos aqui simplesmente para consumir recursos da terra e morrer. No entanto, Deus no princípio criou os céus, a terra, e todas as criaturas, especialmente para que a humanidade viva com propósitos especiais em mente, que Ele explicou em Sua Palavra.
Aqui está a essência da “história” naturalista-evolucionária: Que Deus não existe (ou "deus" está nas forças da natureza, ou no próprio homem). Nada "sobrenatural" existe (exceto, talvez, alguns “extraterrestres” ou uma raça de superinteligências que têm evoluído em outras partes do universo. Como não há nenhuma evidência para a existência do "Deus" da Bíblia, podemos estar certos de que não há um "plano para sua vida” ou qualquer coisa como tal, mas somente aquilo que você possa realizar por você mesmo. E como creem que é assim, não há perspectiva futura, ou por não haver nenhuma perspectiva de vida após a morte ou por haver inúmeras possibilidades de vencer a morte sem precisar modelar seu caráter a exemplo de Cristo. Os filmes de Hollywood especulam sobre a imortalidade da alma, não obstante, muitos relataram "experiências fora do corpo" criando falsas expectativas sobre a possibilidade de vida após a morte fora da salvação e santificação em Cristo enquanto em vida. O naturalista racional não acredita em qualquer forma de "vida eterna." Partem do fato objetivo que: Quando você está morto, você está morto! Porém, não levam em conta a promessa de juízo divino, quando todos que tiveram a oportunidade de experimentar a vida prestaram contas da liberdade que desfrutaram em vida. Como se vê são extremos: a vida é só esta e ponto, portanto devemos aproveitá-la em todos os aspectos ou como teremos novas oportunidades de retomar a vida podemos levar esta vida de qualquer maneira. Ambas visões aparentemente opostas, uma materialista outra religiosa, mas falsa, resultam em mesmas atitudes no ser humano. Tais crenças levam muitos sem esperança na vida ou com falsas expectativas de renovar a vida numa via de libertinagem e hedonismo, e lotar os sofás de psicólogos e psiquiatras de todo o mundo. Os índices de suicídio entre adolescentes é alarmante, e os próprios terapeutas continuam a manifestar uma das maiores taxas de suicídio em países civilizados. Escândalos abundam entre os líderes do mundo empresarial, política e igrejas.
“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” 1 Coríntios 15:19. Por isso a perspectiva da vida eterna prometida por Jesus a partir da Sua segunda vinda, nos alenta e nos revigora! “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” Hebreus 9:27-28 E esta passagem responde às falsas doutrinas que defendem a imortalidade da alma, sem passar pelo grande juízo de Deus. “Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.” Lucas 11:28 Por isso a palavra de Deus transforma a atitude das pessoas que querem ser salvas e estas fazem a vontade de Deus e não se guiam pelos próprios prazeres.
Não há "boas notícias" na teoria
evolutiva. Há, no entanto, maravilha gloriosa e
poder de mudança de vida no "evangelho eterno" (Apocalipse 14:6).
• poder de transformar (Romanos 12:2)
• poder de enriquecer (2 Coríntios 9:11)
• poder de trazer a paz satisfatório para todas as situações (João 14:27)
• poder de mudar o corpo mortal para o ser imortal e eterno, que vai viver eternamente com o Criador (1 Coríntios 15:53-54).
A sabedoria convencional nos diz para "vivenciar todo o prazer que você pode, você só se vive uma vez na vida!" Somos instruídos a "apenas seja você mesmo" e que devemos "deixar rolar os bons tempos." Estas e centenas clichês mais populares da nossa cultura dirige mal nosso pensamento e minam uma real satisfação, o verdadeiro propósito e significado na vida.
Deus criou o homem para desfrutar a plena felicidade. Jesus disse: "Eu vim para que tenham vida, e que a tenham em abundância" (João 10:10).
• poder de transformar (Romanos 12:2)
• poder de enriquecer (2 Coríntios 9:11)
• poder de trazer a paz satisfatório para todas as situações (João 14:27)
• poder de mudar o corpo mortal para o ser imortal e eterno, que vai viver eternamente com o Criador (1 Coríntios 15:53-54).
A sabedoria convencional nos diz para "vivenciar todo o prazer que você pode, você só se vive uma vez na vida!" Somos instruídos a "apenas seja você mesmo" e que devemos "deixar rolar os bons tempos." Estas e centenas clichês mais populares da nossa cultura dirige mal nosso pensamento e minam uma real satisfação, o verdadeiro propósito e significado na vida.
Deus criou o homem para desfrutar a plena felicidade. Jesus disse: "Eu vim para que tenham vida, e que a tenham em abundância" (João 10:10).
5) Deus
é a causa da ordem
Tão selvagem e indomável parece ser o nosso mundo, no entanto tudo na natureza segue uma ordem específica orquestrada por Deus. Sistemas encomendados ou estruturas não acontecem espontaneamente. Nós nunca observamos ordem que ocorre por acidente, sem uma causa inteligente para dirigir e orientar a ordem. Nenhuma quantidade de força ou energia é suficiente para trazer ordem ao caos. Tente atingir um relógio de pulso com uma bala; a ordem do relógio não aumenta! (A ordem em um relógio é somente o que o relojoeiro inteligente coloca dentro dele no começo.)
Da mesma forma, se cair uma garrafa de vidro liso cheio de leite estragado em tijolos, que naturalmente se estilhaça em um arranjo mais desordenado: uma caótica distribuição de fragmentos de vidro misturado com o leite estragado derramado. Ela nunca poderia reformar-se em um recipiente de vidro mais requintadamente esculpida contendo leite fresco!
A simples adição de "muita energia", também não é suficiente. Um ser humano cansado come alimentos para ganhar energia, mas comer brasas não é uma fonte de energia adequada, porque não condiz e coopera com o projeto ordenado do sistema digestivo humano.
Experiências cotidianas, tais como relógios quebrados e leite derramado, lembram-nos que a ordem não acontece por si só. De fato, todo o nosso universo nos ensina que a mesma verdade. A rotação da Terra, o ciclo da lua, e a mudança das estações são apenas alguns dos processos ordenados observáveis na natureza. Estes processos não acontecem aleatoriamente, mas são divinamente causados por Deus.
Deus é o autor e organizador de todo tipo de ordem. Sua concepção e construção dos nossos próprios corpos, através da complexidade da biogênese, é uma razão adequada para glorificar e agradecer a Deus por nos ter feito.
Tão selvagem e indomável parece ser o nosso mundo, no entanto tudo na natureza segue uma ordem específica orquestrada por Deus. Sistemas encomendados ou estruturas não acontecem espontaneamente. Nós nunca observamos ordem que ocorre por acidente, sem uma causa inteligente para dirigir e orientar a ordem. Nenhuma quantidade de força ou energia é suficiente para trazer ordem ao caos. Tente atingir um relógio de pulso com uma bala; a ordem do relógio não aumenta! (A ordem em um relógio é somente o que o relojoeiro inteligente coloca dentro dele no começo.)
Da mesma forma, se cair uma garrafa de vidro liso cheio de leite estragado em tijolos, que naturalmente se estilhaça em um arranjo mais desordenado: uma caótica distribuição de fragmentos de vidro misturado com o leite estragado derramado. Ela nunca poderia reformar-se em um recipiente de vidro mais requintadamente esculpida contendo leite fresco!
A simples adição de "muita energia", também não é suficiente. Um ser humano cansado come alimentos para ganhar energia, mas comer brasas não é uma fonte de energia adequada, porque não condiz e coopera com o projeto ordenado do sistema digestivo humano.
Experiências cotidianas, tais como relógios quebrados e leite derramado, lembram-nos que a ordem não acontece por si só. De fato, todo o nosso universo nos ensina que a mesma verdade. A rotação da Terra, o ciclo da lua, e a mudança das estações são apenas alguns dos processos ordenados observáveis na natureza. Estes processos não acontecem aleatoriamente, mas são divinamente causados por Deus.
Deus é o autor e organizador de todo tipo de ordem. Sua concepção e construção dos nossos próprios corpos, através da complexidade da biogênese, é uma razão adequada para glorificar e agradecer a Deus por nos ter feito.
6) Deus
fez o tempo, o espaço, e a matéria
A causa do universo é Deus. Nosso Criador está fora da criação física que ele fez. O tempo, o espaço e a matéria não são eternos, mas criados. A explicação dada em Gênesis pode satisfazer tanto um físico relativístico como Albert Einstein, como um humilde pescador como Pedro.
A causa do universo é Deus. Nosso Criador está fora da criação física que ele fez. O tempo, o espaço e a matéria não são eternos, mas criados. A explicação dada em Gênesis pode satisfazer tanto um físico relativístico como Albert Einstein, como um humilde pescador como Pedro.
7) Deus
fez com Sabedoria
Todos os organismos reagem aos seus ambientes, mas os seres humanos são as únicas criaturas capazes de racionalização e de aquisição de conhecimento e sabedoria. Isso é porque os seres humanos são a única parte do universo que foi feito à imagem do Criador. “O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” Provérbios 1:7 Há uma sutil diferença entre inteligência, cultura e sabedoria. Inteligência é, essencialmente, o rápido processamento das informações e conexão de fatos aparentemente desconexos, resultando em compreensão eficaz da informação. Cultura é o armazenamento de informações tanto históricas, associadas à tradição e conjunturas de povos e nações, e mesmo aquelas condicionadas aos diferentes ângulos de análise e percepção. Sabedoria, no entanto, é observada na conduta diante das coisas deste mundo, naqueles que seguem as instruções de Deus e a partir delas tomam suas decisões. São conceitos diferentes, pois uma pessoa pode ser inteligente ou muito culta, mas não ser sábia. Ou ser muito culta, mas não ser inteligente. E pode ser sábia, mas de início não ser inteligente, nem culta. Tais dons podem ser adquiridos pelo caminho daqueles que temem a Deus. Seres humanos descobrem informações, nós não as inventamos. Com a luz da sabedoria divina, a humanidade tem desenvolvido a capacidade de associar informações e estabelecer de forma eficaz um conjunto de leis científicas, as quais muitas delas podem expressar elegantemente a realidade na linguagem da matemática. Johann Kepler, o célebre fundador da astronomia física, disse ter considerado a sua ciência como sendo uma "reflexão dos pensamentos de Deus segundo Ele."
A inteligência insondável que foi usada para inventar o universo, e pré-programar o seu funcionamento interativo, é uma fonte de "sabedoria" além da nossa imaginação. Em particular, as forças operadas que causaram a origem do nosso Universo, tal como o conhecemos, e de continuar a operá-las como faz, é uma dinâmica demonstração da sabedoria do Criador, algumas das quais podemos cientificamente entender e aplicar eficazmente. Quando o fazemos, estamos (como Kepler) "refletindo os pensamentos de Deus segundo Ele."
Na medida em que os seres humanos têm um conhecimento limitado, muitas vezes apenas descritivo da complexa realidade criada, muito menos a sabedoria necessária para compreender de forma significativa do funcionamento do universo, o próprio fato de que podemos crescer no entendimento de tudo é mais surpreendente do que a física maravilhosa do universo! Como pode uma mente imaterial, residente no interior de um corpo humano, feito principalmente de água (juntamente com outros elementos constitutivos da terra), compreender qualquer coisa, mesmo esta frase?
É somente pela graça criadora de Deus que o ser humano pode pensar e atingir uma compreensão superior de todas as coisas, e em particular poder formular os pensamentos que são lógica e analítica suficientes para ser chamado de "científica".
Todos os organismos reagem aos seus ambientes, mas os seres humanos são as únicas criaturas capazes de racionalização e de aquisição de conhecimento e sabedoria. Isso é porque os seres humanos são a única parte do universo que foi feito à imagem do Criador. “O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” Provérbios 1:7 Há uma sutil diferença entre inteligência, cultura e sabedoria. Inteligência é, essencialmente, o rápido processamento das informações e conexão de fatos aparentemente desconexos, resultando em compreensão eficaz da informação. Cultura é o armazenamento de informações tanto históricas, associadas à tradição e conjunturas de povos e nações, e mesmo aquelas condicionadas aos diferentes ângulos de análise e percepção. Sabedoria, no entanto, é observada na conduta diante das coisas deste mundo, naqueles que seguem as instruções de Deus e a partir delas tomam suas decisões. São conceitos diferentes, pois uma pessoa pode ser inteligente ou muito culta, mas não ser sábia. Ou ser muito culta, mas não ser inteligente. E pode ser sábia, mas de início não ser inteligente, nem culta. Tais dons podem ser adquiridos pelo caminho daqueles que temem a Deus. Seres humanos descobrem informações, nós não as inventamos. Com a luz da sabedoria divina, a humanidade tem desenvolvido a capacidade de associar informações e estabelecer de forma eficaz um conjunto de leis científicas, as quais muitas delas podem expressar elegantemente a realidade na linguagem da matemática. Johann Kepler, o célebre fundador da astronomia física, disse ter considerado a sua ciência como sendo uma "reflexão dos pensamentos de Deus segundo Ele."
A inteligência insondável que foi usada para inventar o universo, e pré-programar o seu funcionamento interativo, é uma fonte de "sabedoria" além da nossa imaginação. Em particular, as forças operadas que causaram a origem do nosso Universo, tal como o conhecemos, e de continuar a operá-las como faz, é uma dinâmica demonstração da sabedoria do Criador, algumas das quais podemos cientificamente entender e aplicar eficazmente. Quando o fazemos, estamos (como Kepler) "refletindo os pensamentos de Deus segundo Ele."
Na medida em que os seres humanos têm um conhecimento limitado, muitas vezes apenas descritivo da complexa realidade criada, muito menos a sabedoria necessária para compreender de forma significativa do funcionamento do universo, o próprio fato de que podemos crescer no entendimento de tudo é mais surpreendente do que a física maravilhosa do universo! Como pode uma mente imaterial, residente no interior de um corpo humano, feito principalmente de água (juntamente com outros elementos constitutivos da terra), compreender qualquer coisa, mesmo esta frase?
É somente pela graça criadora de Deus que o ser humano pode pensar e atingir uma compreensão superior de todas as coisas, e em particular poder formular os pensamentos que são lógica e analítica suficientes para ser chamado de "científica".
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
A Luz Estelar e o Tempo
Para
que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em
parábolas a minha boca; Publicarei coisas ocultas desde a fundação
do mundo. Mateus
13:35
I-
A Ciência e a Criação de Deus
1) Será presunção humana buscar uma cosmologia
Criacionista?
O físico norte americano Russel Humphreys, através de
seu livro Luz Estelar e o Tempo apresenta uma proposta
de cosmologia que procura descrever as fases da criação do Universo
utilizando-se da Teoria da Relatividade Geral de Einstein. Interessante que utiliza como pressuposto um conceito do Universo que é bíblico. E ao fazer
isso, se vê diante da tarefa de desvendar o enigma do tempo. Ou mais
precisamente, o seu modelo científico da criação mostra de maneira
inexorável, como uma consequência natural das contas matemáticas que o tempo de seis dias no âmbito da Terra significaram
milhões de anos no cosmos. E assim por conta disso, o relato da criação de
Gênesis tem fundamento científico. A sua cosmologia permite concluir que tudo se fez na semana da
criação! Sem querer, sua cosmologia toca num ninho de vespas. Ela contradiz um conceito arraigado entre criacionistas de que a Bíblia se limita a descrever a criação da Terra, o último planeta da criação divina. Mas, por outro lado, no meio de ateus e evolucionistas, esta cosmologia ao apontar para a credibilidade do relato bíblico coloca em xeque a base de suas crenças, em particular aqueles cristãos que haviam abandonado o relato da criação em Gênesis e assumido que Deus havia dirigido a evolução.
Certamente aos cristãos a fé não depende de prova científica. Mas, a esta altura da história humana, com tanto descrédito das Escrituras e com a autoridade crescente das descobertas científicas, esta descoberta não pode passar desapercebida. Haverá perguntas tais como: Será isso mais uma presunção humana? Será possível sabermos exatamente o que Deus criou e separarmos daquilo que Ele transformou através das leis da natureza também criadas por Ele? Como supor ou verificar quais leis da natureza, Deus operou na criação? Ou antes disso, será correto supor que Deus simplesmente criou todo universo de forma sobrenatural, e que a Sua administração foi através das leis naturais? Afinal quais leis da natureza a Sua Palavra revela e quais leis da natureza ele deixou que a humanidade descobrisse?Terão razão aqueles que dizem que a natureza é Deus, e cultuam a natureza? Ou que por trás da perfeição da natureza está um Deus operando tudo através das leis que Ele criou? Será que ao detectarmos as leis pelas quais Deus Se serviu, estaremos tirando ou diminuindo Seu papel na criação? Ou ao contrário, estaremos exaltando-O ? Será que a ciência humana pode atestar que a criação divina se deu em seis dias? Para tirar estas dúvidas, fizemos uma pesquisa nos escritos da Sra. Ellen G. White, escritora norte-americana, que tem inúmeros livros publicados que aprofundam o estudo da Bíblia e é recordista nos EUA de traduções por todo o mundo.
Certamente aos cristãos a fé não depende de prova científica. Mas, a esta altura da história humana, com tanto descrédito das Escrituras e com a autoridade crescente das descobertas científicas, esta descoberta não pode passar desapercebida. Haverá perguntas tais como: Será isso mais uma presunção humana? Será possível sabermos exatamente o que Deus criou e separarmos daquilo que Ele transformou através das leis da natureza também criadas por Ele? Como supor ou verificar quais leis da natureza, Deus operou na criação? Ou antes disso, será correto supor que Deus simplesmente criou todo universo de forma sobrenatural, e que a Sua administração foi através das leis naturais? Afinal quais leis da natureza a Sua Palavra revela e quais leis da natureza ele deixou que a humanidade descobrisse?Terão razão aqueles que dizem que a natureza é Deus, e cultuam a natureza? Ou que por trás da perfeição da natureza está um Deus operando tudo através das leis que Ele criou? Será que ao detectarmos as leis pelas quais Deus Se serviu, estaremos tirando ou diminuindo Seu papel na criação? Ou ao contrário, estaremos exaltando-O ? Será que a ciência humana pode atestar que a criação divina se deu em seis dias? Para tirar estas dúvidas, fizemos uma pesquisa nos escritos da Sra. Ellen G. White, escritora norte-americana, que tem inúmeros livros publicados que aprofundam o estudo da Bíblia e é recordista nos EUA de traduções por todo o mundo.
2) O alerta sobre as conexões da incredulidade e a
ciência humanas!
“Muitos, quando são incapazes
de medir o Criador e Suas obras pelo imperfeito conhecimento que têm
da ciência, duvidam da existência de Deus e atribuem à Natureza
poder infinito. Tais pessoas perderam a simplicidade da fé, e se
acham muito afastadas de Deus no entendimento e no espírito. Deve
haver firme fé no caráter divino da santa Palavra de Deus. A Bíblia
não deve ser posta à prova pelas idéias que os homens têm da
ciência, mas a ciência deve ser submetida à prova desse padrão
infalível. Quando a Bíblia faz declarações de fatos na Natureza,
a ciência pode ser comparada com a Palavra escrita, e a correta
compreensão de ambas sempre demonstrará que estão em harmonia. Uma
não contradiz a outra. Toda verdade, quer na Natureza ou na
Revelação, está de acordo.” Signs of the Times, 13 de março de
1884. Exaltai-O -MeditaçãoMatinal 1992, pág 60
“Estas pessoas [que não creram
no relatório do Gênesis] perderam a simplicidade da fé. Deve haver
uma fé estabelecida na autoridade divina da santa Palavra de Deus. A
Bíblia não deve ser provada pelas idéias científicas de homens. O
saber humano é um guia indigno de confiança. Céticos que lêem a
Bíblia com o fim de cavilar, podem, mediante uma compreensão
imperfeita, quer da ciência quer da revelação, pretender achar
contradições entre elas; mas, corretamente entendidas, estão em
perfeita harmonia. Moisés escreveu sob a guia do Espírito de Deus;
e uma teoria correta de geologia nunca terá a pretensão de
descobertas que não possam conciliar-se com suas declarações. Toda
a verdade, quer na natureza quer na revelação, é coerente consigo
mesma em todas as suas manifestações.” Patriarcas e Profetas,
pág. 114.
3)
Qual ciência que é prioritária para cada pessoa humana?
“O conhecimento da verdadeira
ciência é poder; e é o desígnio de Deus que esse conhecimento
seja ensinado em nossas escolas como preparo para a obra que
precederá às cenas finais da história terrestre. A verdade deve
ser levada aos mais remotos limites da Terra por meio de instrumentos
exercitados para essa obra.
Mas ao passo que o conhecimento da
ciência é poder, o conhecimento que Jesus veio em pessoa comunicar
é poder ainda maior. A ciência da salvação é a mais importante
das ciências a ser aprendida na preparatória escola terrestre. É
desejável a sabedoria de Salomão, mas a de Cristo é
incomparavelmente mais desejável e essencial. Não podemos chegar a
Cristo mediante simples preparo intelectual; por meio dEle, porém,
é-nos dado atingir o mais elevado lance da escada na grandeza
intelectual. Ao passo que a busca do conhecimento na arte, na
literatura e no comércio não deve ser desencorajada, o de que
primeiro deve o estudante assegurar-se é o conhecimento experimental
de Deus e Sua vontade.
A oportunidade de aprender a
ciência da salvação é posta ao alcance de todos. Mediante o
permanecer em Cristo, fazer Sua vontade e exercer fé simples em Sua
Palavra, mesmo os não instruídos na sabedoria do mundo podem
adquirir esse conhecimento. À alma humilde e confiante, o Senhor
revela que todo verdadeiro conhecimento conduz em direção ao
Céu.(Conselhos aos pais, professores e estudantes, pág. 19)
“A ciência da redenção é a
ciência de todas as ciências; a ciência que constitui o estudo dos
anjos e de todos os seres dos mundos não caídos; a ciência que
ocupa a atenção de nosso Senhor e Salvador; ciência que se acha
incluída no propósito originado na mente do Infinito, propósito
este que "desde tempos eternos esteve oculto" (Rom. 16:25);
ciência, enfim, que será o estudo dos remidos de Deus através dos
séculos infindáveis. É este o mais elevado estudo em que é
possível ao homem ocupar-se. Como nenhum outro estudo, avivará a
mente e enobrecerá a alma.” (Educação pág. 126)
“Há uma ciência do
cristianismo a ser dominada - ciência tão mais profunda, vasta e
alta que qualquer ciência humana, como os céus são mais elevados
do que a Terra. A mente deve ser disciplinada, educada, exercitada;
pois nos cumpre fazer serviço para Deus por maneiras que não se
acham em harmonia com nossa inclinação inata. As tendências
hereditárias e cultivadas para o mal devem ser vencidas. Muitas
vezes, a educação e as práticas de toda uma existência devem ser
rejeitadas para que a pessoa se possa tornar um aprendiz na escola de
Cristo. Nosso coração deve ser educado em se firmar em Deus.
Cumpre-nos formar hábitos de pensamento que nos habilitem a resistir
à tentação. Devemos aprender a olhar para cima. Os princípios da
Palavra de Deus - princípios tão elevados como o céu e que
abrangem a eternidade - cumpre-nos compreendê-los em sua relação
para com a nossa vida diária. Cada ato, cada palavra, cada
pensamento deve estar de acordo com esses princípios. Tudo deve ser
posto em harmonia com Cristo, e a Ele sujeito.” A Ciência do Bom
Viver, págs. 449, 450, 453 e 454.
4)
Tomar cuidado quando a “ciência” não passa de conjectura
humana!
“Um dos maiores males que
acompanham a busca do conhecimento, as pesquisas da ciência, é a
disposição de exaltar o raciocínio humano acima de seu real valor
e sua devida esfera. Muitos tentam julgar o Criador e Suas obras
mediante o imperfeito conhecimento que possuem da ciência.
Esforçam-se por determinar a natureza e os atributos e as
prerrogativas de Deus, e condescendem com teorias especulativas com
relação ao Infinito. Os que se entregam a esse ramo de estudo estão
pisando terreno proibido. Suas pesquisas não produzirão resultados
de valor, só podendo ser prosseguidas com perigo para a alma.”
(Ciência do Bom Viver, pág. 427)
“Aquele que conhece a Deus e a
Sua Palavra por experiência pessoal tem uma firme fé na origem
divina das Santas Escrituras. Tem provado que a Palavra de Deus é a
verdade, e que a verdade não se pode nunca contradizer a si mesma.
Não prova a Bíblia pelas idéias e a ciência humanas; submete-as,
a estas, à prova da infalível norma. Sabe que, na verdadeira
ciência, nada pode haver que esteja em contradição com o ensino da
Palavra; uma vez que procedem ambas do mesmo Autor, a verdadeira
compreensão delas demonstrará sua harmonia. Seja o que for, nos
chamados ensinos científicos, que contradiga o testemunho da Palavra
de Deus não passa de conjetura humana” (A Ciência do Bom Viver,
pág. 462)
5)
Afinal existe alguma ciência humana que se salva?
“Deus é o autor da ciência.
As pesquisas científicas abrem ao espírito vasto campo de idéias e
informações, habilitando-nos a ver Deus em Suas obras criadas. A
ignorância pode tentar apoiar o ceticismo, apelando para a ciência;
em vez de o sustentar, porém, a verdadeira ciência contribui com
novas provas da sabedoria e do poder de Deus. Devidamente
compreendidas, a ciência e a Palavra escrita concordam entre si,
lançando luz uma sobre a outra. Juntas, conduzem-nos para Deus,
ensinando-nos algo das sábias e benéficas leis por que Ele opera.”
(Conselhos aos pais, professores e estudantes pág. 426)
“As
leis obedecidas pela Terra revelam o fato de que ela está sob o
excelso poder de um Deus infinito. Os mesmos princípios regem o
mundo espiritual e o mundo natural. Separai a Deus e Sua sabedoria da
aquisição de conhecimento, e tereis uma educação frágil e
unilateral, morta para todas as qualidades salvadoras que dão poder
ao homem, de modo que seja incapaz de obter imortalidade por meio da
fé em Cristo. O Autor da Natureza é o Autor da Bíblia. A criação
e o cristianismo têm um só Deus. ”
(Mente, Caráter e Personalidade, pág. 193)
“Mas
a caída raça humana não quer compreender. Supõem que a ciência
da natureza controle ao Deus da natureza. Lições corretas não
podem impressionar a mente dos que não conhecem a verdade da Palavra
de Deus. Quando coração e mente são submetidos a Deus, quando o
homem está disposto a ser instruído qual uma criancinha, encontrará
na Palavra de Deus a ciência da educação. A alta educação do
mundo tem-se demonstrado uma farsa. Quando mestres e alunos descerem
de seus pedestais e ingressarem na escola de Cristo para dEle
aprender, falarão inteligentemente de alta educação, porque
compreenderão que é esse conhecimento que habilita o homem a
compreender a essência da ciência. Manuscrito 45, 1898.” (Mente,
Caráter e Personalidade, pág. 194)
“Deus é o fundamento de todas
as coisas. Toda verdadeira ciência está em harmonia com Suas obras;
toda verdadeira educação conduz à obediência ao Seu governo. A
ciência desvenda novas maravilhas à nossa vista; faz altos vôos, e
explora novas profundidades; mas nada traz de suas pesquisas que
estejam em conflito com a revelação divina.” Patriarcas e
Profetas, pág. 115.
6)
Essa ciência humana que “desvenda novas maravilhas” teria
limites e está associada à criação, às leis pelas quais Deus
opera na natureza!
"As
coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus; porém as reveladas
são para nós e para nossos filhos, para sempre." Deut. 29:29.
Precisamente como Deus realizou a obra da criação jamais Ele o
revelou ao homem; a ciência humana não pode pesquisar os segredos
do Altíssimo. Seu poder criador é tão incompreensível como a Sua
existência.
Deus
permitiu que uma inundação de luz fosse derramada sobre o mundo,
tanto nas ciências como nas artes;
mas quando professos cientistas tratam estes assuntos de um ponto de
vista meramente humano, chegarão certamente a conclusões errôneas.
Pode ser inofensivo pesquisar além do que a Palavra de Deus revelou,
se nossas teorias não contradizem fatos encontrados nas Escrituras;
mas aqueles que deixam a Palavra de Deus e procuram explicar Suas
obras criadas por meio de princípios científicos, estão vagando
sem mapa nem bússola em um oceano desconhecido.
Os
maiores espíritos, se não são guiados pela Palavra de Deus em sua
pesquisa, desencaminham-se em suas tentativas de traçar as relações
entre a ciência e a revelação. Visto
acharem-se o Criador e Suas obras tão além de sua compreensão que
são incapazes de os explicar pelas leis naturais,
consideram a história bíblica como indigna de confiança. Os que
duvidam da exatidão dos registros do Antigo e Novo Testamentos,
serão levados um passo mais, e duvidarão da existência de Deus; e
então, tendo perdido sua âncora, são abandonados a baterem de um
lado para outro nas rochas da incredulidade.
Estas
pessoas perderam a simplicidade da fé. Deve haver uma fé
estabelecida na autoridade divina da santa Palavra de Deus. A Bíblia
não deve ser provada pelas idéias científicas de homens. O saber
humano é um guia indigno de confiança. Céticos que lêem a Bíblia
com o fim de cavilar, podem, mediante uma compreensão imperfeita,
quer da ciência quer da revelação, pretender achar contradições
entre elas; mas, corretamente entendidas, estão em perfeita
harmonia. Moisés escreveu sob a guia do Espírito de Deus; e uma
teoria correta de geologia nunca terá a pretensão de descobertas
que não possam conciliar-se com suas declarações. Toda
verdade, quer na Natureza quer na revelação, é coerente consigo
mesma em todas as suas manifestações.
Na
Palavra de Deus surgem muitas perguntas que os mais profundos sábios
jamais poderão responder. A atenção é chamada para estes
assuntos, para nos mostrar, mesmo entre as coisas comuns da vida
diária, quanta coisa há que mentes finitas, com toda a sua
vangloriada sabedoria, jamais poderão compreender amplamente.
Contudo,
homens de ciência julgam poder compreender a sabedoria de Deus,
aquilo que Ele fez ou pode fazer. A idéia de que Ele é restrito
pelas Suas próprias leis, prevalece largamente.
Os homens ou negam ou ignoram a Sua existência, ou julgam explicar
tudo, mesmo a operação de Seu Espírito sobre o coração humano; e
não mais reverenciam o Seu nome nem temem o Seu poder. Não crêem
no sobrenatural, não compreendendo as leis de Deus, ou o Seu poder
infinito para executar Sua vontade por meio deles. Conforme é
usualmente empregada, a
expressão "leis da Natureza" compreende o que o homem tem
podido descobrir com relação às leis que governam o mundo físico;
mas quão limitado é o seu conhecimento, e quão vasto é o campo em
que o Criador pode operar, em harmonia com Suas próprias leis, e
todavia inteiramente além da compreensão de seres finitos!
Muitos
ensinam que a matéria possui força vital: que certas propriedades
são comunicadas à matéria, e que então fica ela a agir por meio
de sua própria energia inerente; e que as operações da Natureza
são dirigidas de acordo com leis fixas, nas quais o próprio Deus
não pode interferir. Isto é ciência falsa, e não é apoiado pela
Palavra de Deus. A
Natureza é serva de seu Criador.
Deus
não anula Suas leis, nem age contrariamente a elas; mas está
continuamente a empregá-las como Seus instrumentos.
A Natureza testifica de uma inteligência, de uma presença, de uma
energia ativa, que opera em suas leis e por meio das mesmas leis. Há
na Natureza a operação contínua do Pai e do Filho. Cristo diz:
"Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também". João
5:17. ”. Patriarcas
e Profetas, pág. 113.
7)
Buscar as leis da natureza e compará-las às revelações de Deus na
Sua palavra, eis um bom caminho para a as ciências naturais, em
particular para um modelo cosmológico!
A
harmonia da criação depende da perfeita conformidade de todos os
seres, de todas as coisas, animadas e inanimadas, com a lei do
Criador. Deus determinou leis, não somente para o governo dos seres
vivos, mas para todas as operações da Natureza. Tudo se encontra
sob leis fixas, que não podem ser desrespeitadas. Todavia, ao mesmo
tempo em que tudo na Natureza é governado por leis naturais, o homem
unicamente, dentre todos os que habitam na Terra, é responsável
perante a lei moral. Patriarcas e Profetas, pág. 52.
“Na
criação da Terra, Deus não dependeu de matéria preexistente.
"Falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu." Sal.
33:9.” (A Ciência do Bom Viver, pág. 414) Coincidentemente,
a ideia contida no livro de Russel Humphreys é de que a criação
primeira de Deus é a água, a matéria-prima de toda criação,
baseado na seguinte passagem “Mas
eles deliberadamente se esquecem de que há muito tempo, pela palavra
de Deus, existiam céus e terra, esta formada da água e pela água.”
(2Pedro
3:5 NVI).
Toda
sua cosmologia não questiona, nem dá explicações paralelas,
simplesmente parte deste pressuposto: Deus criou. A partir da
criação, entram em ação as leis naturais elaboradas pelo Criador.
“Deus
está continuamente ocupado em manter e empregar como servos as
coisas que criou. Opera por meio das leis da natureza, delas Se
servindo como instrumentos Seus. Elas não agem por si mesmas. A
natureza, em sua obra, testifica da presença inteligente e da
atividade de um Ser que opera em tudo segundo a Sua vontade.” (A
Ciência do Bom Viver, pág. 416).
O
modelo do autor dá uma estrutura de entendimento, por exemplo, dando
um nexo às "águas
acima da expansão"
(Gênesis 1:6); a "abóbada
reluzente como gelo acima dos seres viventes"
(Ezequiel 1:22, NVI), e o "mar
de vidro"
descrito pela Sra. White ("Todos
nós entramos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo para o mar
de vidro. Primeiros Escritos, pág. 16.).
É assim que entendemos
a estrutura dos vários "céus" descritos na Palavra de
Deus, que ganham uma descrição física bem precisa e que está de
acordo com os principais pressupostos de seu modelo cosmológico: que
o universo tem um centro e há um espaço que confina a matéria da
criação da Terra que foi submetido a uma expansão.
Outro
aspecto importante é que a criação dos seres vivos não é objeto
de sua cosmologia. “A
obra da criação não pode ser explicada pela ciência. Que ciência
pode explicar o mistério da vida? "Pela fé, entendemos que os
mundos, pela Palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo
que se vê não foi feito do que é aparente." Heb. 11:3.” (A
Ciência do Bom Viver, pág. 414). As
posições da Sra. White nestes detalhes se encaixam como uma luva
com as limitações e potencialidades da cosmologia do Dr. Humphreys.
8)
A disseminação dessa ciência avançada está associada com a
preparação do fim dos tempos!
“Há
poder no conhecimento de ciências de toda espécie, e é desígnio
de Deus que a ciência
avançada
seja ensinada em nossas escolas como preparação para a obra que há
de preceder as cenas finais da história terrestre. A verdade deve ir
aos mais remotos confins da Terra, mediante pessoas preparadas para a
obra. Mas, embora haja poder no conhecimento da ciência, o
conhecimento que Jesus veio transmitir pessoalmente ao mundo era o
conhecimento do evangelho. A luz da verdade destinava-se a lançar
seus brilhantes raios nas partes mais longínquas da Terra, e a
aceitação ou a rejeição da mensagem de Deus envolvia o destino
eterno das almas. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 186.”
(Mente,
Caráter e Personalidade, pág. 361)
Em
vez de limitar seu estudo ao que os homens têm dito ou escrito,
sejam os estudantes encaminhados
às fontes da verdade, aos vastos campos abertos a pesquisas na
Natureza e na Revelação.
Que contemplem os grandes fatos do dever e do destino, e a mente
expandir-se-á, fortalecer-se-á. Em vez de pusilânimes educados, as
instituições de ensino poderão produzir homens fortes para pensar
e agir, homens que sejam senhores e não escravos das circunstâncias,
homens que possuam amplidão de espírito, clareza de pensamento, e
coragem nas suas convicções. Educação, pág. 17 e 18.
“O conhecimento da verdadeira
ciência é poder; e é o desígnio de Deus que esse conhecimento
seja ensinado em nossas escolas como preparo para a obra que deve
preceder as cenas finais da história da Terra.” (Conselhos aos
Pais, Professores e Estudantes, pág. 19.)
9)
Como uma ciência que dá nexo lógico dos relatos da criação em
Gênesis se relaciona com as profecias das cenas finais da história
da Terra?
Para entender isso precisamos ir passo-a-passo. A
primeira questão é ver a relação das profecias com o livro de
revelação profética do Apocalipse:
“No
Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram e se cumprem. Ali
está o complemento do livro de Daniel. Um é uma profecia; o outro
uma revelação. O livro que foi selado não é o Apocalipse, mas a
porção da profecia de Daniel relativa aos últimos dias. O anjo
ordenou: "E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro,
até ao fim do tempo." Dan. 12:4.” (Atos dos Apóstolos pág.
585).
Mas
se é verdade que em Apocalipse todos os livros da Bíblia se
encontram e se cumprem, como pode o relato de Gênesis, em
particular a descrição da criação, entrelaçar-se com as
profecias ali reveladas? “Na
profecia da mensagem do primeiro anjo, no capítulo 14 de Apocalipse,
é predito um grande despertamento religioso sob a proclamação da
breve vinda de Jesus. É visto um anjo a voar "pelo meio do céu,
e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a
Terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo". "Com
grande voz" ele proclama a mensagem: "Temei a Deus, e
dai-Lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo. E
adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das
águas."
Apoc. 14:6 e 7.
É
significativo o fato de afirmar-se ser um anjo o arauto desta
advertência. Pela pureza, glória e poder do mensageiro celestial, a
sabedoria divina foi servida de representar o caráter exaltado da
obra a cumprir-se pela mensagem, e o poder e glória que a deveriam
acompanhar. E o vôo do anjo "pelo meio do céu", "a
grande voz" com que é proferida a advertência, e sua
proclamação a todos os "que habitam sobre a Terra", "a
toda a nação, e tribo, e língua, e povo", evidenciam a
rapidez e extensão mundial do movimento.
A
própria mensagem derrama luz sobre o tempo em que este movimento
deve ocorrer. Declara-se que faz parte do "evangelho eterno",
e anuncia a abertura do juízo. A mensagem da salvação tem sido
pregada em todos os séculos; mas esta mensagem é uma parte do
evangelho que só poderia ser pregada nos últimos dias, pois somente
então seria verdade que a hora do juízo havia chegado. As profecias
apresentam uma sucessão de acontecimentos que nos levam ao início
do juízo. Isto se observa especialmente no livro de Daniel.
Entretanto, a parte de sua profecia que se refere aos últimos dias,
Daniel teve ordem de fechar e selar, até "o tempo do fim".
Não poderia, antes que alcançássemos o tempo do juízo, ser
proclamada uma mensagem relativa ao mesmo juízo e baseada no
cumprimento daquelas profecias. Mas, no tempo do fim, diz o profeta,
"muitos correrão de uma parte para outra, e
a Ciência se multiplicará".
Dan. 12:4.” (O Grande Conflito pág. 355-356)
É
curioso como se entrelaçam o relato da criação em Gênesis e a
profecia da volta de Jesus, é o centro da primeira mensagem
angélica, que associa conhecê-Lo, reivindicá-Lo como nosso
redentor e saber de Suas obras e sua obra maior é a criação do
Universo. “Um
cuidadoso estudo da operação do propósito de Deus na história das
nações e na revelação das coisas por acontecer, nos ajudará a
estimar no seu verdadeiro valor as coisas visíveis e as invisíveis,
e a aprender o que é o verdadeiro alvo da vida. Assim, considerando
os acontecimentos do tempo à luz da eternidade,
podemos, como Daniel e seus companheiros, viver pelo que é
verdadeiro, nobre e perdurável. E aprendendo nesta vida os
princípios do reino de nosso Senhor e Salvador, esse abençoado
reino que deve durar para todo o sempre, podemos estar preparados em
Sua vinda para com Ele entrar em sua posse.” (Profetas e Reis pág.
548).
Mas,
em Daniel 12:4 fala da ciência que se multiplicará no final dos
tempos. Certamente fala do desvendar das profecias, mas além disso a
Sra. White nos dá uma indicação mais ampla quando comenta dos
estudos de Wolff, onde ela clarifica que tipo de ciência se
multiplicaria no fim dos tempos, vejamos os seus comentários entre
parênteses:
“Wolff
cria na próxima vinda do Senhor, e sua interpretação dos períodos
proféticos colocava o grande acontecimento em muito poucos anos de
diferença do tempo indicado por Miller. Aos que insistiam nesta
passagem: "Daquele dia e hora ninguém sabe" que os homens
nada devem saber em relação à proximidade do advento, Wolff
replicava: "Disse nosso Senhor que aquele dia e hora nunca
deveriam ser conhecidos? Não nos deu Ele sinais dos tempos, a fim de
que possamos ao menos saber a aproximação de Sua vinda, como
alguém sabe da proximidade do verão pelo brotar das folhas na
figueira? (Mat. 24:32.) Não deveremos jamais conhecer esse tempo,
quando Jesus mesmo nos exorta, não somente a ler o profeta Daniel,
mas a compreendê-lo? E o mesmo livro de Daniel, em que se diz que as
palavras estavam fechadas até ao tempo do fim (conforme era o caso
em seu tempo), declara que "muitos correrão de uma parte para
outra" (expressão hebraica para significar - observar
e pensar a respeito do tempo),
e a "ciência" (em
relação ao tempo)
"se multiplicará". Dan. 12:4. Demais, nosso Senhor não
tem o intuito de dizer com isto que a proximidade do tempo não será
conhecida, mas que o "dia e hora" exatos "ninguém
sabe". Pelos sinais dos tempos, diz Ele, será conhecido o
suficiente para nos induzir ao preparo para a Sua vinda, tal como Noé
preparou a arca." - Pesquisas e Trabalhos Missionários, de
Wolff. (O Grande Conflito pág. 359-360)
Por
isso o estudo do tempo que este livro aborda nos dá uma indicação
de sinais dos tempos.
“Como
a mensagem do primeiro advento de Cristo anunciava o reino de Sua
graça, assim a de Sua segunda vinda anuncia o reino de Sua glória.
E a segunda, como a primeira mensagem, acha-se baseada nas profecias.
As palavras do anjo a Daniel, com relação aos últimos dias, deviam
ser compreendidas no tempo do fim. A esse tempo, "muitos
correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará".
"Os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios
entenderá, mas
os sábios entenderão."
Dan. 12:4 e 10. O próprio Salvador deu sinais de Sua vinda, e diz:
"Quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus
está perto." "E olhai por vós, não aconteça que os
vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos
cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia."
"Vigiai pois em todo o tempo, orando, para que sejais havidos
por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de
estar em pé diante do Filho do homem." Luc. 21:31, 34 e 36.”
(O Desejado de Todas as Nações pág. 234)
10)
Mas o que tem o estudo do tempo a ver com profecias?
A
própria palavra de Deus antecipa admiravelmente que haveria uma
incredulidade quanto à criação do Universo, e de tudo que nele há,
ter sido feita em seis dias literais. “Quem
jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia
fazer nascer uma terra num só dia?
Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já
deu à luz seus filhos.
”
(Isaías 66:8). Nesse sentido, a cosmologia do Dr. Humphreys fornece
uma poderosa arma aos criacionistas para defenderem sua convicções
bíblicas e removerem as escamas dos olhos de muitas pessoas que
estão cegas pelo evolucionismo “científico”. Mas deixemos a
Sra. White aprofundar a questão: “A
filosofia humana declara que se levou um período indefinido de tempo
na criação do mundo. Foi isso que Deus declarou? Não; Ele diz:
"Entre Mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque,
em seis dias [não seis períodos indefinidos de tempo, pois nesse
caso não seria possível observarmos o dia especificado no quarto
mandamento], fez o Senhor os céus e a terra, e, ao sétimo dia,
descansou, e tomou alento". Êxo. 31:17. Por favor, leia
cuidadosamente o quinto capítulo de Deuteronômio. Diz Deus
novamente: "Lembra-te [não te esqueças] do dia de sábado,
para o santificar. ... Porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e
a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou;
por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou."
Ainda
assim, com os oráculos vivos diante de si, aqueles que alegam pregar
a Palavra apresentam as suposições de mentes humanas, os princípios
e mandamentos de homens. Tornam inválida a lei de Deus por suas
tradições. O sofisma relacionado com a criação do mundo num
período indefinido de tempo é uma das falsidades de Satanás. Deus
fala à família humana em linguagem que ela pode compreender. Ele
não deixa tão indefinido esse assunto, que os seres humanos possam
tratá-lo de acordo com suas próprias teorias. Quando o Senhor
declara que fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo, quer
dizer o dia de vinte e quatro horas, que Ele marcou pelo nascer e
pôr-do-sol. Deus criou o mundo em seis dias literais e no sétimo
dia literal descansou de toda a obra que tinha feito, e tomou alento.
Assim, deu Ele ao ser humano seis dias para trabalhar. ... Ao separar
dessa maneira o sábado, Deus deu ao mundo um memorial. Ele não
separou um dia ou qualquer dia entre os sete, mas um dia determinado,
o sétimo. Ao observamos o sábado, demonstramos reconhecer a Deus
como o Deus vivo, Criador do céu e da Terra. Carta 31, 1898.”
(Cristo Triunfante Meditações Matinais pág. 18)
11)
O que está em jogo na verdade é a credibilidade do quarto
mandamento!
“Ao
nos abstermos do trabalho no sétimo dia, testificamos perante o
mundo que estamos ao lado de Deus e nos esforçamos por viver em
perfeita conformidade com os Seus mandamentos. Dessa maneira,
reconhecemos como nosso Soberano o Deus que fez o mundo em seis dias
e descansou no sétimo. ... O verdadeiro sábado deve ser restaurado
a sua legítima posição como o dia de repouso de Deus. Manuscrito
77, 1900.” (Cristo Triunfante Meditações Matinais pág. 109)
“Deus
denuncia Babilônia porque "tem dado a beber a todas as nações
do vinho da fúria da sua prostituição". … Deus fez o mundo
em seis dias e descansou no sétimo, santificando este dia e
separando-o de todos os outros como sagrado a Sua própria Pessoa,
para que fosse observado por Seu povo durante todas as suas gerações.
Mas o homem do pecado, exaltando-se acima de Deus, assentando-se no
templo de Deus e ostentando-se como se fosse o próprio Deus, cuidou
em mudar os tempos e as leis. Este poder, tencionando provar que não
somente era igual a Deus, mas estava acima de Deus, mudou o dia de
repouso, colocando o primeiro dia da semana onde deveria estar o
sétimo. E o mundo protestante tem admitido que este filho do papado
seja considerado sagrado. Na Palavra de Deus, isto é chamado de sua
fornicação. (Apoc. 14:8.) SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 979.
Durante
a dispensação cristã, o grande inimigo da felicidade do homem fez
do sábado do quarto mandamento um objeto de ataque especial. Satanás
diz: "Eu atravessarei os propósitos de Deus. Capacitarei meus
seguidores a porem de lado o memorial de Deus, o sábado do sétimo
dia. Assim, mostrarei ao mundo que o dia abençoado e santificado por
Deus foi mudado. Esse dia não perdurará na mente do povo. Apagarei
a lembrança dele. Porei em seu lugar um dia que não leve as
credenciais de Deus, um dia que não seja um sinal entre Deus e Seu
povo. Levarei os que aceitarem este dia a porem sobre ele a santidade
que Deus pôs sobre o sétimo dia." Profetas e Reis, págs. 183
e 184.
“Na
peleja a ser travada nos últimos dias estarão unidos, em oposição
ao povo de Deus, todos os poderes corruptos que apostataram da
lealdade à lei de Jeová. Nessa peleja, o sábado do quarto
mandamento será o grande ponto em litígio, pois no mandamento do
sábado o grande Legislador Se identifica como o Criador dos céus e
da Terra. Mensagens Escolhidas, vol. 3, págs. 392 e 393.
"Certamente
guardareis os Meus sábados", diz o Senhor; "pois é sinal
entre Mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o
Senhor, que vos santifica." Êxo. 31:13. Alguns procurarão
colocar obstáculos no caminho da observância do sábado, dizendo:
"Não sabeis que dia é o sábado", mas parecem saber
quando chega o domingo, e têm manifestado grande zelo em fazer leis
impondo sua observância. The Kress Collection, pág. 148.”
(Eventos Finais pág. 124)
II-
As Leis do Universo
1)
O homem tem uma curiosidade para saber as leis do Universo!
O
boom de vendas do livro e filme O
Segredo em
meados da primeira década deste século
revelou
a crescente ansiedade e curiosidade humana em conhecer os segredos do
Universo, em particular as suas leis. Cercada de muito misticismo, a
Lei da Atração passou a ser a coqueluche daqueles que queriam ver o
Universo conspirando a seu favor. Pois esta lei foi apresentada como
a maior jóia escondida da humanidade, que teria sido usada
conscientemente por homens para seu próprio proveito e que assim
conseguiram fortunas e feitos extraordinários em suas áreas
específicas e em suas épocas.
Com
a apresentação da Teoria da Relatividade Geral, pelo físico Russel
Humphreys, como a base de uma cosmologia que faz predições
coerentes com o relato bíblico, cabe a pergunta: será que a teoria
não terá se transformado em Lei universal?
Sabemos
que as leis para proveito humano de salvação foram reveladas na
Palavra de Deus, fora dali o conhecimento humano foi se acumulando
através de propostas de modelos matemáticos, físicos, químicos e
biológicos.não passam de conjecturas humanas.
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